Bahia busca virada após levar 2 do Juazeirense e chega à 4ª final seguida
Mais uma final de Estadual para o Bahia, a quarta consecutiva. Mas a vaga não veio de maneira fácil. Apesar da vitória de 2 a 1 fora de casa no jogo de ida da semifinal, o time tricolor viu o Juazeirense abrir 2 a 0 em plena Arena Fonte Nova, ainda no primeiro tempo. Porém, a equipe comandada por Sérgio Soares acordou depois do intervalo, virou para 3 a 2 com gols de Maxi, Souza (de pênalti) e Zé Roberto e desta forma garantiu presença na grande decisão, onde irá encarar o Vitória da Conquista.
Esta é a quarta final seguida do Bahia no Campeonato Baiano. O time tricolor venceu em 2012, foi derrotado pelo Vitória em 2013 e voltou a triunfar no ano passado. Além disso, é a segunda decisão conquistada em praticamente uma só semana. No último domingo, o time tricolor venceu o Sport por 3 a 2 de forma épica e alcançou a final da Copa do Nordeste.
Fases do jogo: Um primeiro tempo para a nação tricolor esquecer. Levando vantagem especial pelo lado esquerdo da defesa do Bahia, o Juazeirense foi para o intervalo com 2 a 0 no placar, resultado suficiente para colocá-lo na grande decisão. Logo aos 8min, depois de cochilo da defesa tricolor, Juninho apareceu na frente de Jean e conseguiu o desvio para as redes. 1 a 0. Maxi respondeu na sequência com uma bola na trave, mas foi o time visitante quem voltou a balançar as redes na Fonte Nova, isso depois de Sassá, para o Juazeirense, e Kieza, para o Bahia, perderem ‘gols feitos’. Aos 35min, Bruno Paulista não cortou cruzamento da esquerda e a bola sobrou para Sassá, que dominou dentro da área e soltou a bomba. 2 a 0.
Mas a história começou a mudar na segunda etapa, depois que Sérgio Soares colocou Zé Roberto no lugar de Léo Gamalho. Logo aos 2min, ele recebeu belo lançamento de Tiago Real e, com dois marcadores à frente, achou espaço para o chute cruzado. No rebote, Maxi chegou de carrinho e mandou para as redes. 2 a 1. Mas o Bahia queria mais, e conseguiu. Aos 24min, Adriano Chuva colocou a mão na bola para evitar o gol de Maxi e cometeu pênalti, além de ser expulso. Souza cobrou com categoria e deixou tudo igual na Fonte Nova. 2 a 2. E ainda houve tempo para Zé Roberto deixar a sua marca já nos acréscimos, depois de jogada individual e chute da entrada da área no canto.
O melhor: Zé Roberto. Mudou o jogo. Participou diretamente do primeiro gol e ainda fez o seu, já nos acréscimos.
O pior: Adriano Chuva. Foi expulso depois de colocar a mão na bola e deixou sua equipe em apuros com 11 contra dez.
Para lembrar:
Números consideráveis. O Bahia ampliou ainda mais seus números positivos. Agora são 16 jogos seguidos sem derrotas, e invencibilidade mantida na Arena Fonte Nova em 2015.
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