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STJD mantém punições, e Mancini e 'brigões' estão fora de Ba-Vi decisivo

Briga generalizada no clássico entre Bahia e Vitória - MARGARIDA NEIDE/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO - MARGARIDA NEIDE/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem: MARGARIDA NEIDE/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em Santos (SP)

06/04/2018 16h11

Fim de novela. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou na tarde desta sexta-feira (6) o último recurso do caso BA-Vi. O clássico, disputado no dia 18 de fevereiro, foi recheado de polêmicas e agressões e teve seu final antecipado depois de o Vitória ficar com menos jogadores em campo do que o permitido. Os incidentes já haviam sido julgados pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJD-BA) e pelo Pleno do mesmo tribunal.

Um dos principais personagens da polêmica, Vágner Mancini – acusado de orientar o zagueiro Bruno Bispo a forçar o segundo amarelo para provocar o fim do jogo – teve a punição de cinco jogos mantida e, desta forma, não poderá estar no banco de reservas do Vitória na grande decisão do Campeonato Baiano, contra o Bahia, domingo (8), no Barradão.

Já os ganchos de oito jogos dados aos envolvidos na briga generalizada (Rhayner, Yago e Denílson, do Vitória, e Rodrigo Becão e Edson, do Bahia) foram mantidos e, com isso, eles também seguem como desfalques para a segunda final do Estadual.

O principal prejuízo do Vitória no julgamento foi a punição dada ao zagueiro Ramon, que havia sido absolvido no TJD-BA. Acusado de atitude antidesportiva, ele pegou um jogo de suspensão e terá de cumpri-lo já neste domingo. Bruno Bispo e Lucas Fonseca também receberam uma partida, mas como já cumpriram suspensão, estão livre para o Ba-Vi.

Também julgado por antecipar o fim da partida de maneira proposital, o Vitória teve a sua pena – de R$ 100 mil + W.O. – mantida.

Kanu tem pena reduzida

O único que teve o que ‘comemorar’ no julgamento do STJD foi Kanu. Ele foi absolvido da acusação de ameaça (havia sido punido com 90 dias + R$ 75 mil pelo Pleno do TJD) e ainda teve a pena por agressão reduzida: de 11 para oito jogos.

Veja como ficaram as punições:

Kanu (Vitória) - 8 jogos
Yago (Vitória) - 8 jogos
Denílson (Vitória) - 8 jogos
Rhayner (Vitória) - 8 jogos
Edson (Bahia) - 8 jogos
Rodrigo Becão (Bahia) - 8 jogos
Vágner Mancini (Vitória) - 5 jogos
Lucas Fonseca (Bahia) - 1 jogo
Bruno Bispo (Vitória) - 1 jogo
Ramon (Vitória) - 1 jogo
Vitória - W.O. + multa de R$ 100mil

Relembre o que aconteceu no confronto

A partida foi encerrada antecipadamente porque o Vitória ficou com apenas seis jogadores em campo - um time precisa ter ao menos sete para seguir jogando. Kanu, Rhayner, Denilson, Uillian Correia e Bruno Bispo, do Vitória, levaram vermelho. No Bahia, os expulsos foram Lucas Fonseca, Vinícius, Rodrigo Becão e Edson, sendo que os dois últimos estavam no banco.

Denilson abriu o placar para o Vitória no primeiro tempo. A briga começou quando Vinicius, do Bahia, fez o gol do empate, no segundo tempo. Ele converteu a penalidade e fez uma dança de "créu" na comemoração, em frente à torcida rubro-negra, o que irritou os jogadores do Vitória. Com isso, uma briga generalizada teve início e fez com que a partida ficasse paralisada por 16 minutos.

Depois da briga, a partida foi reiniciada, mas durou pouco. Primeiro, Uillian Correia foi expulso por fazer falta dura em Zé Rafael. Depois, Bruno Bispo também recebeu o cartão vermelho por chutar a bola para longe e retardar uma cobrança de falta e deixou o Vitória com apenas seis jogadores em campo, o que fez o árbitro encerrar a partida aos 34min do segundo tempo.