UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
27/05/2010 - 07h02

Pífio nos pênaltis, Palmeiras não encontra solução para pesadelo de 2010

Rodrigo Farah
Em São Paulo

O Palmeiras já tentou de tudo. Trocou o batedor, esbanjou confiança e treinou exaustivamente. Mas nada disso pôs um fim ao principal trauma do time na temporada. Com o pênalti perdido por Ewerthon no clássico contra o São Paulo da última quarta-feira, a equipe alviverde chegou a seis cobranças desperdiçadas de maneira consecutiva. E o pior é que o próprio grupo não encontra motivos para explicar a performance tão ruim.

Desde a primeira penalidade da decisão contra o Atlético-GO pela Copa do Brasil, o Palmeiras não marca um gol. De lá para cá, foram seis cobranças perdidas por seis batedores diferentes: Cleiton Xavier, Ivo, Danilo, Figueroa, Robert e Ewerthon (maioria escolhida pelo ex-técnico alviverde Antônio Carlos).

Com a chegada de Jorge Parraga, o Palmeiras teve uma nova chance para apagar a série de insucessos. Isso porque o comandante promoveu uma série de treinamentos para tentar melhorar o rendimento da equipe nas cobranças. Após boa parte dos trabalhos na Academia de Futebol, ele mandava os jogadores praticarem o fundamento.

Porém, quando a equipe voltou a ter uma oportunidade para quebrar o tabu com os pênaltis, o resultado não foi bom. Ewerthon teve a chance de selar o empate por 1 a 1 contra o São Paulo, mas viu Rogério Ceni realizar grande defesa e evitar o gol aos 43min do segundo tempo.

“Só perde quem está lá dentro para bater. Treinamos bastante e eles tiveram um bom aproveitamento nesta semana. Mas vamos continuar tentando. Na verdade, o primeiro cobrador era o Cleiton Xavier, mas ele já tinha saído de campo. Mas se o Ewerthon tiver que bater novamente, ele vai bater”, ressaltou o interino Jorge Parraga.

O PALMEIRAS NO TWITTER

O atacante do Palmeiras preferiu exaltar o feito do goleiro rival, assim como o restante do elenco. Apesar disso, se isentou do resultado final do duelo.

"Mérito dele [Rogério Ceni], foi bem na bola e defendeu o pênalti. Eu bati da forma que eu sempre bato e hoje não fui feliz.  No pênalti, a responsabilidade é do batedor, não tem jeito. Mas não tenho toda a culpa do resultado porque não jogo sozinho", afirmou o camisa 88 ao deixar o gramado.

O meia Ivo, por outro lado, tentou não desanimar em relação ao rendimento 0% do Palmeiras nas cobranças. Segundo o jogador, o time não tem nada a fazer além de continuar a treinar as penalidades até se cansar. “Isso é tudo treinamento. Treinamento e concentração. Mas isso vai mudar. Estamos tendo oportunidades de sair com o resultado positivo dentro de campo e vamos continuar trabalhando”, comentou.

Compartilhe:

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host