Zagueiro avisa que grupo não pode sentir pressão por troca de treinador no Internacional
O zagueiro Fabiano Eller, expulso na derrota de 3 a 2 para o Vasco, se colocou ao lado do técnico Jorge Fossati. O uruguaio está pressionado, com pouco prestigio diante da torcida e direção. Para o jogador, o grupo precisa defender seu líder, ameaçado por uma demissão antes mesmo das semifinais da Copa Libertadores, contra o São Paulo.
“Eu acho que quando uma pessoa é atingida, em um grupo, todos sentem. Quando dói em um, dói em todos. Não adianta o jogador falar ‘estou fazendo minha parte, ótimo’. Se bater no treinador eu sinto que estão batendo em mim também. E gostaria que fosse assim comigo. Quando vierem me criticar espero que estejam do meu lado. Da mesma forma que estou do lado do treinador e de quem for criticado”, explicou o zagueiro, no desembarque no Inter em Porto Alegre.
Recepcionado por seguranças e imprensa, o grupo de atletas do Inter se mostrou muito abatido com a terceira derrota em quatro jogos do Campeonato Brasileiro. “O jogador tem que estar ciente que essa pressão virá sempre. Então, isso não pode afetar nosso time. É algo normal. Ele, por ser experiente, tem consciência de que a cobrança acontece”, comentou Eller.
“Não interfere. É normal o treinador estar exposto a isso”, pontuou o capitão Guiñazu, que deu uma leve alfinetada. “Temos que trabalhar, mas com dor por ter perdido mais um jogo que estava ganho”, disse.
O Inter se reapresenta no final da tarde desta sexta-feira, para trabalhos físicos. O vice de futebol, Fernando Carvalho, não voltou para Porto Alegre junto com a delegação. Permanecendo no Rio de Janeiro, o dirigente procura alternativas no mercado para a troca de treinador.
Segundo informações colhidas pela reportagem do UOL Esporte, a demissão de Jorge Fossati está encaminhada e só não se tornará oficial caso o clube gaúcho não encontre um profissional para substituí-lo. Abel Braga, campeão da Libertadores e do Mundial em 2006, é o ficha um.
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