Alecsandro saiu do jogo no final do segundo tempo, mas foi quem mais chutou ao gol de Felipe
A quarta derrota do Internacional no Campeonato Brasileiro passou pela ausência de poderio ofensivo do time em campo. Durante noventa minutos, somente cinco vezes a equipe arriscou contra o goleiro Felipe. O fato chamou atenção dos dirigentes. Nem mesmo o pênalti de Sorondo em Danilo, no primeiro tempo, foi lembrado para justificar o insucesso.
“Não tivemos contundência ofensiva. O jogo estava igual. O pênalti aconteceu, não temos como reclamar. O Inter não arrematou, mesmo tendo mais posse de bola”, analisou o vice de futebol, Fernando Carvalho.
No primeiro tempo, o clube gaúcho conseguiu segurar o líder do campeonato com toques rápidos e maior posse de bola. Mesmo assim, os erros do ataque acabaram pesando. “Na essência, jogamos bem. Mas faltou chute a gol, objetividade”, opinou o presidente Vitório Piffero.
Três deles foram de Alecsandro
Lateral-esquerdo Kleber foi quem mais errou no jogo do Pacaembu
Guiñazu manteve média alta no meio-campo do Inter
Atacante Walter foi quem mais perdeu bolas dominadas na partida
“Quando saiu o Andrezinho [para entrada de Taison] perdemos um tanto da armação, mas jogamos bem. Todos motivados, jogando. Mas faltou mais chutes a gol”, reiterou o mandatário. “Quando chutamos apareceu o goleiro deles”, completou.
Entre os jogadores, além da lamentação pelo pênalti desnecessário aos 38 minutos do primeiro tempo, a visão foi da mesma falta de qualidade na hora de concluir. “Quem viu a partida sabe que o placar não foi justo. A força que a gente teve, em não jogar só no contra-ataque aqui vale muito”, destacou o zagueiro Bolívar. “Trocamos muita bola. A gente não teve objetividade”, concluiu.
No domingo, às 18h30min, contra o Palmeiras, o Inter busca a segunda vitória em casa e encerra a participação no Brasileirão antes do recesso para a Copa do Mundo. Com seis pontos, o clube vermelho é décimo sexto colocado.
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