Durante as três temporadas que defendeu o São Paulo, Hugo mostrou-se um exímio cabeceador. Neste domingo, o meio-campista estará do outro lado e com o moral elevado, já que na última quinta-feira garantiu a vitória do Grêmio diante do Atlético-MG justamente com dois gols de cabeça.
Para segurar Hugo, a equipe paulista aposta no retorno de Alex Silva. Mesmo com mais de 20 pontos no supercílio, por conta de um corte profundo que sofreu no último domingo, o zagueiro de 1,93 metro de altura assegura que não terá medo de cabecear a bola. Ele utilizará uma proteção de silicone no local.
“Sempre que entro em campo, pelo meu 1,93 metro, acabo sendo o principal jogador do setor defensivo no jogo aéreo. Além disso, fico na sobra, e a bola acaba chegando mais vezes. Mas não vai ter problema com o curativo. Vou subir, trombar e espero sair com a vitória”, comentou, na manhã deste sábado.
Durante o treino, o beque testou a proteção criada pelo departamento médico. Ele vai pedir para reduzirem a faixa que será colocada em torno da sua cabeça. “É até melhor que diminua, para que os atacantes não olhem e vejam que é ali para bater”, revelou.
Questionado se existe esse tipo de maldade no futebol, de o adversário bater de propósito em uma região machucada, Alex respondeu: “Pode acontecer. Não sei se contra o Grêmio, porque lá estão jogadores bons. Acho que não. Mas às vezes, quando você está em boa fase, pode acontecer de o cara querer te tirar do jogo. Vou me proteger para não levar uma cotovelada ou cabecear a cabeça do atacante.”
Neste sábado, os são-paulinos participaram de um descontraído rachão no CT da Barra Funda. Alex Silva não tocou a bola com a cabeça durante a atividade.
“No treino, você até tira a cabeça da bola. No jogo, com a adrenalina, você coloca. Acho que a primeira cabeçada é que vai me dar confiança para os outros minutos”, apontou o camisa 3.
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