UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
10/06/2010 - 07h01

Mesmo de olho em Felipão, Inter se aproxima de Adílson Batista

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre

A diretoria do Inter divide esforços. Foca em Luiz Felipe Scolari e seu futuro – ainda em aberto, mas não deixa de lado Adílson Batista. O técnico que saiu do Cruzeiro há poucos dias, se encontrou com dirigentes gaúchos e tem um acordo encaminhado. No estádio Beira-Rio, o assunto sobre o novo comandante já causa desgaste. A novidade no caso é a entrada do Fenerbahce na luta por Felipão.

Mais de dez dias depois da saída de Jorge Fossati, o clube gaúcho ainda não tem um novo técnico. O mistério mantido pela cúpula deixa a torcida nervosa. Os próprios dirigentes admitem que o assunto rendeu muito, mas não alteram a postura.

Turcos entram no páreo

Sabendo das condições de Adílson Batista, que deseja trabalhar com mais três profissionais, o Inter deixa o treinador vice campeão da Copa Libertadores de 2009 na espera, de sobre aviso.

Felipão partiu para à África, sem saber onde vai trabalhar. Além de Inter e Palmeiras, o Fenerbahce, da Turquia, também demonstra interessa os serviços do treinador. O meia Alex, que trabalhou com Luiz Felipe no próprio clube paulista, pode servir de peça chave na tentativa do clube europeu.

Características em comum

“Adílson está bem próximo”, disse um dirigente do Inter. Mas é como se um fio de esperança ainda ligasse o clube gaúcho ao treinador que ganhou a Copa de 2002. A apresentação do novo comandante deve ocorrer na próxima semana.

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Sem prazos estipulados, o Inter sabe o que precisa: de um profissional competente, com currículo, capaz de mobilizar os jogadores para as partidas com o São Paulo e que esteja apto a desenvolver um trabalho intensivo antes do primeiro jogo com os paulistas.

Adílson e Felipão, teoricamente, se enquadram em todos eles. O segundo nome, no entanto, só estará no Brasil depois do Mundial, no dia 12 de julho. Menos de duas semanas antes do embate com o time de Fernandão, em Porto Alegre.

Caso Adílson Batista seja contratado, o Inter pretende fazer ações institucionais para reverter a rejeição do treinador junto aos torcedores. A primeira medida seria fazer o técnico esclarecer uma entrevista dada às vésperas da final do Mundial de 2006. Na manifestação, Adílson teria dito que iria torcer pelo Barcelona contra o Inter, na decisão do torneio continental.
 

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