Com ídolos para compensar carências, Palmeiras monta time 'para o torcedor ver'

Renan Prates

Em São Paulo

Com a chegada de Valdivia, o Palmeiras conseguiu enfim resgatar três dos principais ídolos recentes do clube: além do meia chileno, o atacante Kleber e o técnico Luiz Felipe Scolari. Mas a vinda destas peças não mascara a carência de peças no atual elenco.

REFORÇOS: UMA QUESTÃO DE QUALIDADE

O presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo admitiu o fato, mas explicou que a atual gestão tentou montar um time que o torcedor tenha orgulho de incentivar. “Eu quero que o Palmeiras tenha um time que o torcedor goste de torcer por ele. Se tiver que trazer mais ou menos, não é uma questão de qualidade, mas sim de quantidade”, reconheceu o mandatário.

A Parmalat, que patrocinou o elenco vitorioso do Palmeiras no início da década de 90, também está próxima de voltar a estampar a sua marca nas mangas do time alviverde, algo que foi elogiado pelo mandatário palestrino.

“A negociação com a Parmalat está avançada, estamos esperando que termine logo para eles virem para cá. O Valdivia e a Parmalat estão restituindo ao clube memórias importantes. O Parmalat por um período glorioso, e o Valdivia, não só glorioso mas também divertido do Palmeiras”.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA

	Vitor Birner: Só Felipão pode transformar o caro Valdívia em jogador de decisão

Vitor Birner: Só Felipão pode transformar o caro Valdívia em jogador de decisão

CONFIRA O POST NA ÍNTEGRA

Belluzzo aproveitou para dizer que o Palmeiras ainda está atrás de mais reforços para o Brasileirão, mas disse que não virá mais ninguém de renome e de nível de seleção brasileira.

“O Felipão foi muito claro que precisa abastecer algumas posições. Estamos tentando atender o que ele pede, que são mais duas ou três contratações que a gente precisa. Estamos, como diz o Google, correndo atrás”, brincou.

Segundo admitiu o presidente do Palmeiras, são quatro as posições que a diretoria busca reforços: zagueiro, meia, atacante e lateral-esquerdo. O meio-campo Rivaldo do Avaí interessa, mas a negociação ainda está no início.

“Vocês gostam de falar em perto, longe. Parece brincadeira de esconde, esconde, onde a gente fica falando se está quente ou frio. Agora está mais quente, mas tem que esperar um pouco ainda”.