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Rivaldo Gomes/Folha Imagem

Ilsinho já combinou o tempo de contrato e está cada vez mais perto do São Paulo

19/08/2010 - 16h18

Imbróglio judicial segue, mas Ilsinho faz acordo de um ano com São Paulo

Carlos Padeiro
Em São Paulo

Não será nesta quinta-feira que o nome de Ilsinho será registrado na CBF, fato que atrasa a contratação do lateral-direito pelo São Paulo. Entretanto, clube e jogador já chegaram a um acordo em relação ao tempo de contrato e aguardam o término do imbróglio judicial com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, para oficializarem o acerto.

O diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes segue otimista e revelou que o tempo de contrato será de um ano. A cúpula são-paulina espera o atleta ficar livre do Shakhtar para assinar os papéis, e são pequenas as chances de o negócio melar.

A Federação Ucraniana de Futebol ainda não liberou a documentação de Ilsinho, que entrou em litígio com o seu ex-time. “Nada de novo, ainda está tudo parado”, informou Frederico Pena, empresário do atleta, na tarde desta quinta.

A burocracia atrasará a transação por mais alguns dias, e enquanto isso Ilsinho permanece no CT da Barra Funda aprimorando sua condição física. Ele será registrado como jogador do Deportivo Brasil, 'clube laranja' da Traffic, e atuará por empréstimo no São Paulo. Dessa forma, o encerramento da janela de transferências nesta quinta não interfere no processo.

“A expectativa é que se resolva até a primeira semana de setembro. A Federação da Ucrânia tem um prazo de 30 dias para enviar a documentação. Se isso não acontecer, a Fifa intervem”, explicou Pena, representante da Traffic.

Ilsinho gostaria de assinar com o São Paulo até o fim do ano para voltar à Europa em janeiro. Já a equipe paulista desejava um vínculo mais longo. O consenso foi o acerto por uma temporada, até o início do segundo semetre de 2011.

Assim, o atleta de 24 anos ficará livre para retornar ao Velho Continente em agosto do próximo ano, durante a janela de transferências. Já o time do Morumbi contará com o reforço por mais tempo e evita o que ocorreu com Cicinho, que ficou menos de cinco meses na equipe e retornou à Roma antes da semifinal da Copa Libertadores.

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