UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
26/08/2010 - 07h00

Baresi ri sobre futuro, admite que indefinição atrapalha e foca o Flu

Carlos Padeiro
Em São Paulo

A dificuldade da diretoria do São Paulo para encontrar um novo treinador interfere principalmente na rotina do interino Sérgio Baresi. Em toda entrevista coletiva, o jovem de 37 anos é questionado sobre a sua saída e, após o empate por 0 a 0 com o Vasco, chegou a rir da situação.

O jovem de 37 anos é cauteloso nas palavras, mas admite que a indefinição é prejudicial. “Atrapalha até certo ponto, mas se eu me abater nem vou dar mais treino, assume outro cara, o próprio Milton [Cruz, auxiliar técnico]. O que acontecer na madrugada [risos] foge da minha capacidade”, comentou, na noite da última quarta-feira.

Baresi afirma que o pensamento já está no duelo de domingo contra o Fluminense, às 18h30, no Rio de Janeiro.

“Ninguém me comunicou nada. Sigo naquela linha de raciocínio, firme no cargo e pensando no Fluminense”, decretou. “A impressão que fica é que sou frio, mas não, é que estou muito centrado no meu trabalho.”

“Pode acontecer [de eu sair], mas não me preocupa, não me afeta. Embora a imprensa tenha martelado que hoje [quarta-feira] era o meu último jogo, acho normal pelo resultado ruim no clássico [3 a 0 para o Corinthians]. Atrapalha [risos] porque você liga a TV e estão falando sobre isso”, acrescentou o comandante provisório do São Paulo.

Quem assume o time?

Os dirigentes não escondem que a intenção é contratar um treinador de peso. O sonho de consumo é Paulo Autuori, porém o técnico campeão da Libertadores e do Mundial em 2005 está vinculado ao Al-Rayyan, do Qatar. Outro nome citado nos bastidores do Morumbi é o de Antônio Lopes, do Avaí.

Na última quarta, Atlético-MG e Cruzeiro acusaram a cúpula tricolor de sondar seus comandantes – Vanderlei Luxemburgo e Cuca, respectivamente.

“O São Paulo não fez assédio nenhum ao técnico do Perrella [Zezé Perrella, presidente do Cruzeiro] como também não fez ao Luxemburgo, do Atlético-MG”, esbravejou o vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva.

“Provavelmente amanhã outros dirão a mesma coisa. Virou folclore. É delírio, fantasia, vontade de aparecer”, finalizou o cartola.

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