Marquinhos Paraná conquistou a confiança do técnico Cuca
Reserva no início da “era Cuca” no Cruzeiro, o volante Marquinhos Paraná começa a ganhar espaço sob o comando do novo treinador. Titular na vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo, ele avalia que sua saída da equipe após a demissão de Adilson Batista foi causada por uma queda de rendimento da equipe, que acabou “sobrando” para ele.
“Não vejo desse jeito, que tive uma queda. O time todo teve uma queda de produção, saímos da Libertadores, mas sobrou para mim. Procurei ficar quieto, trabalhei esperando uma oportunidade para jogar novamente”, afirmou o jogador.
Neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Palmeiras, no Pacaembu, Marquinhos Paraná pode permanecer entre os titulares. Cuca, entretanto, admite também a possibilidade de sacá-lo para a entrada do zagueiro Léo. Com o ex-jogador do alviverde paulista, o treinador retornaria ao esquema 3-5-2 utilizado na vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians e no empate em 1 a 1 com o Vasco.
Marquinhos Paraná disse que está confiante em seguir como titular. “Confiante, eu tenho de estar sempre. Tenho de esperar sempre a oportunidade, preparado, respeitando a decisão do treinador. Se ele optar por mim, ele me conhece bem, faz três anos que estou aqui, e estarei preparado para ajudar o Cruzeiro”, disse.
Em contrapartida, Cuca elogiou o volante e afirmou considerá-lo titular mesmo que o tenha deixado como reserva na maioria dos jogos do Cruzeiro sob seu comando.
“Eu gosto do Paraná. Passei a ele meu sentimento quando tinha algumas situações em que eu queria contar com ele. Não é da boca para fora, tanto é que ele é um titular meu. Não jogou contra o Vasco porque entendemos que era outro tipo de jogo. Contra o Corinthians e o Flamengo, teve confiança total. Contra o Palmeiras, ele pode entrar jogando, como pode ficar no banco, mas tem minha confiança, assim como todos os outros”, avaliou o treinador.
Se confirmar a presença de Marquinhos Paraná, Cuca utilizará um trio de volantes adotado por Adilson Batista. Na formação do meio-campo com Fabrício e Henrique, o treinador se aproveita do entrosamento que os jogadores trazem desde o período em que defendiam o Jubilo Iwata, do Japão.
“A gente se conhece muito bem. No Japão, jogamos muito tempo juntos. Não temos vaidade, todos se ajudam em campo para que o Cruzeiro sempre saia vitorioso. Tenho que continuar trabalhando e esperar a definição do Cuca”, destacou Marquinhos Paraná.
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