07/09/2010 - 12h45

"Viradas" predominam nas derrotas do Atlético-MG como mandante

Gustavo Andrade

Em Vespasiano (MG)

Leandro vê "pane" na equipe quando o adversário marca gol

Das 12 derrotas que sofreu no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, em seis o Atlético-MG atuou como mandante. Enquanto jogou ao lado de sua torcida, a equipe alvinegra demonstrou grande dificuldade para conseguir manter vantagens no placar. Por quatro vezes atuando em casa, o time comandado por Vanderlei Luxemburgo saiu à frente, mas perdeu de virada.

Nos dois últimos jogos, ambos disputados em Ipatinga, o Atlético esteve à frente no placar, ma acabou derrotado. Foi assim, no revés diante do Palmeiras por 2 a 1 e na derrota por 3 a 2 para o São Paulo, em que chegou a estar vencendo por 2 a 1.

As outras duas derrotas de virada em casa aconteceram contra Internacional e Fluminense. Diante a equipe carioca, o time alvinegro ainda atuava no Mineirão, e foi derrotado por 3 a 1 após marcar o primeiro gol da partida. Já o confronto com o time gaúcho foi disputado em Sete Lagoas e a derrota foi pelo placar de 2 a 1.

Os únicos jogos em casa que o Atlético não somou pontos nem sofreu viradas foram aqueles que a equipe sequer marcou gols. Isso aconteceu nas derrotas para o Cruzeiro, em Sete Lagoas, e para Ceará, no Mineirão, ambas por 1 a 0.

Para o meia-atacante Daniel Carvalho, esse panorama demonstra uma dificuldade em saber manter se manter em vantagem. Ele descarta queda de rendimento físico no segundo tempo das partidas.

“Temos um baita profissional na parte física, que é o Antônio Mello. Acho que pesa o psicológico, a ansiedade e não estamos sabendo sendo lidar com responsabilidade de manter resultado. A partir do momento que fez um gol, se tiver de dar balão, que dê. Ninguém vai lembrar se vitória foi feia ou bonita, vão lembrar dos pontos que ganhamos ou perdemos”, avaliou.

Já o lateral-esquerdo Leandro vê uma “pane” na equipe quando o adversário marca gols. “A gente sofre vem conversando que quando sofre um gol, dá pane total na equipe, todo mundo fica desesperado, preocupado. A gente sempre entra para não sofrer gols, mas, quando sofre, a equipe fica preocupada. Penso que é assim. Temos de ter calma, temos condição de reverter situação quando sairmos atrás no placar”, observou.