UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
11/09/2010 - 21h26

Corintianos lamentam chances perdidas e dizem: 'não era dia de a bola entrar'

Do UOL Esporte
Em São Paulo

As 23 finalizações do Corinthians contra apenas seis do Grêmio, segundo números do Datafolha, na partida deste sábado, no Pacaembu, não foram suficientes para o time alvinegro sair vitorioso. Pelo contrário. A equipe comandada por Adílson Batista perdeu por 1 a 0 e desperdiçou a chance de colar no Fluminense ainda com um jogo a menos. Entre os corintianos, ficou a 'revolta' pela bola não ter balançado as redes mesmo com tantas oportunidades criadas.

“Perdemos pênalti, o zagueiro deles tirou bola em cima da linha... Não adianta. Se a gente ficasse jogando até amanha não sairia gol nosso. A gente criou, mas hoje não era o dia de a bola entrar. Contra o Goiás entraram cinco bolas, mas hoje não entrou nenhuma”, lamentou o meia Bruno César, que foi ‘acompanhado’ pelo técnico Adílson Batista em suas palavras.

“No segundo tempo tivemos inúmeras oportunidades, mas infelizmente se jogássemos até agora não iria ter saído o gol. Oportunidade a gente criou, tivemos chance que eles tiraram debaixo do gol, pênalti perdido. Pelo segundo tempo nós merecíamos um resultado melhor, mas acontece, faz parte do esporte”, afirmou o treinador corintiano.

Responsável pela maioria das chances perdidas, o atacante Iarley (dono de seis finalizações) destacou que, em toda sua carreira, não lembra de ter perdido tantos gols como aconteceu neste sábado. “Não me lembro de um jogo em que eu perdi tantos gols. Mas não vou me abalar com isso não”, afirmou o camisa 21.

Maior finalizador da partida (oito vezes), o meio-campista Elias não fugiu do discurso de seus companheiros e, assim como a maioria do elenco, culpou as chances perdidas pela derrota. “A gente sai um pouco frustrado. Lutamos até o final, mas poderíamos jogar mais duas horas que a bola não entraria hoje”, disse.

Apesar do primeiro revés da equipe alvinegra em casa na temporada, Adílson Batista disse que não há motivo para preocupação. “A finalização não foi o grande problema. Para o treinador, o importante é criar, aí ele dorme tranquilo. A gente está falando de finalização, mas é o ataque mais positivo [na verdade é o segundo, com 35, atrás do Fluminense, com 36]. Então vamos com calma”, completou.

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