22/09/2010 - 18h59

Nome de Dorival agrada, mas São Paulo nega contato e prestigia Baresi

Carlos Padeiro

Em São Paulo

Após vitória no clássico contra o Palmeiras, Sérgio Baresi ganhou moral e diretoria diz que ele fica

A demissão de Dorival Júnior no Santos repercutiu no São Paulo. Nome forte que faltava no mercado, o treinador passou a ser cotado para assumir o comando da equipe tricolor. Entretanto, o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes negou qualquer contato com o ex-santista.

Apesar do discurso oficial, Dorival é um nome que agrada o presidente Juvenal Juvêncio, e a cúpula são-paulina deve conversar com o técnico em breve. Ele já esteve em pauta no ano passado, logo após a saída de Muricy Ramalho.

“O Dorival é um excepcional profissional e já provou que pode conduzir qualquer equipe do futebol brasileiro. Mas o foco do São Paulo agora é verde. Jogamos contra o Palmeiras e nesta semana temos Guarani e Goiás pela frente”, despistou Jesus Lopes.

A postura atual é de apoio ao interino Sérgio Baresi. “Seria desestabilizar o trabalho do Baresi”, argumentou o cartola na noite desta quarta-feira, horas antes do duelo com o Guarani, no Morumbi, pela 24ª rodada do Brasileiro.

“Existe uma satisfação com o trabalho do Baresi pelo fato de ele estar cumprindo tudo o que pretendíamos em relação à base. O ambiente é bom e o time melhorou de posição na tabela. Ele tem promovido os garotos, e a prova está aí, com Lucas e Casemiro”, apontou Jesus Lopes.

Na Baixada Santista, Dorival Júnior negou veementemente estar em negociação com o clube da capital. "Em nenhum momento fui procurado por alguém do São Paulo. Primeiro, porque tenho um amigo muito grande no São Paulo, com quem falo quase diariamente, que é o Baresi. Segundo, porque tinha contrato com o Santos e não tinha o interesse de quebrá-lo", revelou.

Os dirigentes mantém o status de interino para o jovem técnico de 37 anos. A justificativa para não o efetivarem é a intenção de segurá-lo no clube após a contratação de um treinador de peso. "Ele é interino e em um momento oportuno faremos a transição", explicou Jesus Lopes.