05/10/2010 - 16h02

Ansioso para voltar ao Cruzeiro, M. Paraná aguarda decisão de Cuca

Gustavo Andrade

Em Belo Horizonte

Há três semanas sem atuar, Marquinhos Paraná não sabe se suportará 90 minutos em campo

Afastado dos gramados desde 12 de setembro, quando o Cruzeiro venceu o Avaí, na Ressacada, em Florianópolis, por 2 a 1, o volante Marquinhos Paraná pode voltar a campo nesta quinta-feira, diante do Goiás, às 21h (de Brasília), em Goiânia, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Recuperado de entorse no joelho esquerdo, ele afirma que teve dificuldades para lidar com o longo tempo no departamento médico.

“Eu estava ansioso para voltar. Nunca fiquei tanto tempo fora. Eu estava no DM (departamento médico) louco para sair correndo. Eu estava sem dor, mas médicos e fisioterapeutas estavam me segurando. Foi uma lesão que não é fácil, complicada. Treinei entre os titulares, mas vou treinar amanhã (quarta-feira), não tem nada definido. Se o Cuca optar por mim, darei o melhor”, disse.

O volante pode ganhar espaço com o deslocamento de Everton para a lateral esquerda. Cuca admitiu que pretendia fazer essa improvisação já no jogo diante do Atlético-PR, no último sábado, em vez de utilizar Pablo. Há três semanas sem atuar, Marquinhos Paraná não sabe precisar quanto tempo poderá ficar em campo diante do Goiás.

“Quando um jogador para 15, 20 dias, perde-se um pouco. Procuro sempre me cuidar e, quando retorno aos treinos, procuro sempre dar o máximo para voltar à forma física. Sobre poder jogar 90 minutos, darei sempre o meu melhor. Não sou nenhuma criança, sou experiente e sei como devo me comportar em campo para ajudar meus companheiros”, observou.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira, o técnico Cuca disse ter total confiança no volante de 33 anos. Devido à lesão, Marquinhos Paraná foi desfalque em seis partidas consecutivas. No período em que ele esteve ausente, o Cruzeiro venceu Guarani, Ceará e Atlético-GO, empatou com Botafogo e Avaí, e foi derrotado pelo Santos.

Com o retorno de Marquinhos Paraná, Cuca se aproveita do entrosamento dele com os volantes Henrique e Fabrício. “Se o Cuca optar por essa formação, nós três viemos jogando pelo quarto ano seguido, desde o Japão (onde todos defenderam o Jubilo Iwata), e o entrosamento é muito importante. Se ele optar por eu jogar, darei sempre o meu melhor”, comentou o volante.