20/10/2010 - 15h18

Para Zé Luís, Atlético-MG encara o clássico como "mais uma decisão"

Bernardo Lacerda

Em Vespasiano (MG)

Zé Luís espera que o time consiga deixar a zona de rebaixamento

Assim como ocorreu na partida contra o Avaí, em que o Atlético-MG venceu por 2 a 0, no domingo passado, o volante Zé Luís disse que o clássico com o Cruzeiro, domingo, às 18h30 (de Brasília), em Uberlândia, tem de ser encarado como outra final pelo o time mineiro, que luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

“Este jogo de domingo é mais uma decisão e assim vai ser até o final do Campeonato, até porque acho que esta briga contra o rebaixamento vai ser até o final, então serão finais até o final”, disse Zé Luís.

Para o volante, o time alvinegro precisa entrar em campo pensando apenas nos três pontos. “Não tem dúvida, a nossa situação na tabela é complicada, a gente precisa vencer de qualquer maneira este jogo, não podemos pensar em outro resultado”, afirmou Zé Luís.

Apesar de vencer o Avaí, o Atlético não saiu da zona de rebaixamento à Série B, uma vez que os concorrentes diretos também ganharam seus jogos. Caso derrote o Cruzeiro, o time alvinegro poderá deixar o grupo dos quatro piores, porém depende novamente de que o Atlético-GO não vença ou o Vitória seja derrotado.

“A gente venceu vários jogos e seguimos na zona de rebaixamento, aproximamos, mas não saímos, então este jogo de domingo é muito importante para a gente”, destacou Zé Luis.

O Atlético ocupa o 17º lugar com 31 pontos e é o primeiro da zona de rebaixamento. Na 16ª posição, o Atlético-GO possui 32 pontos. Já o Vitória é o 15º com 34 pontos e uma vitória a menos que os xarás.

O clássico de domingo, assim como o do primeiro turno, disputado em Sete Lagoas e com vitória do Cruzeiro por 1 a 0, terá apenas torcida única, desta vez apenas torcedores cruzeirenses. Para Zé Luís, será uma experiência nova em sua carreira.

“Tem de ficar quieto, senão vai tomar vaia. Eu nunca vivi uma situação assim. No primeiro clássico eu participei, eles tiveram maturidade para fazer um bom jogo, serve para a gente como exemplo. A gente precisa ter tranqüilidade, conseguir fazer nosso futebol sem a nossa torcida”, ressaltou o volante atleticano.