UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
29/10/2010 - 11h37

Joel mantém Lucio Flavio no time e pede mais paciência com o meia

Pedro Ponzoni
No Rio de Janeiro
  •  Mesmo com as pressões da torcida, Lucio Flavio está mantido time titular do time carioca

    Mesmo com as pressões da torcida, Lucio Flavio está mantido time titular do time carioca

Mesmo com as pressões por parte da torcida do Botafogo, Lucio Flavio será mantido no time do Botafogo para o jogo deste sábado, às 18h30, diante do Atlético-MG, na Arena do Jacaré, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O meia chegou a ser vaiado pela torcida durante o triunfo sobre o Vitória no último final de semana.

Joel Santana aproveitou a oportunidade para dar força ao jogador. O técnico elogiou seu comportamento profissional e pediu um pouco mais tolerância aos alvinegros. Em sua visão, o torcedor deveria passar apoio durante todo o jogo e somente fazer as críticas após a partida.

“O Lucio é um jogador que não me traz problema e poderia ser tratado com mais carinho. Sempre realizou um bom trabalho, é um líder, além de ser uma pessoa correta. Ele não falta treinos e está sempre à disposição”, afirmou o treinador, emendando.

“A torcida é sincera e sabe reconhecer os feitos de um jogador. Eu peço para que eles esperem o jogo terminar para fazer as críticas”, completou.

Lucio Flavio é um dos jogadores mais antigos do grupo. Na quinta-feira, ele afirmou que essa intolerância se deve exatamente por esse motivo. Na oportunidade, o meio-campo afirmou que trabalhar nesse ambiente acaba influenciando outros jogadores.

 

“Quem me conhece diz que minha paciência não tem limite, porque sou muito paciente. São cinco anos de Botafogo e mais de 200 jogos pelo clube. O torcedor vê sempre meu nome na escalação. A paciência é maior com o atleta que tem 30 jogos pelo clube, por exemplo. O desgaste é natural”, afirmou, complementando.

“É preciso estar preparado. Contudo, é lógico que ninguém gosta de trabalhar nesse ambiente, pois atinge os outros atletas. Pensam que podem ser o próximo a ser vaiado. Por isso, muitas vezes preferem deixar o clube quando surge uma oportunidade que nem é tão boa assim”, alfinetou.

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