Gaúcho Simon recebe elogios de conterrâneos Tite e Carpegiani, mas coleciona polêmicas na carreira
Paulo César Carpegiani, Tite e Carlos Eugênio Simon. Três gaúchos estarão no comando do clássico paulista São Paulo x Corinthians, neste domingo, às 17h, no Morumbi, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Os técnicos Carpegiani e Tite voltaram a trabalhar na capital paulista no mês passado e estão em alta. O primeiro dirigiu o São Paulo em 1999, o Corinthians em 2007 e retornou no dia 4 de outubro ao Morumbi, onde obteve cinco vitórias em seis partidas.
Tite passou pelo São Caetano em 2003, Corinthians em 2004 e 2005 e Palmeiras em 2006. Assumiu o clube alvinegro novamente, com dois triunfos e um empate até o momento.
“Será um confronto de duas grandes equipes e temos a confiança de que vamos apresentar um grande futebol. Será um jogo muito igual. No futebol existe lógica, mas quando são duas equipes de tradição não existe. Até o favoritismo está muito igual para esse jogo”, opinou Carpegiani.
“Não vou colocar na conta das mudanças [dos técnicos], mas os dois times estão no trilho, os dois bem, num grande momento. Será um grande clássico, com grande expectativa, nível técnico alto, fomentando o lado bom da coisa. Isso faz com que a adrenalina da bola cresça”, filosofou Tite.
Os treinadores elogiaram o conterrâneo Carlos Eugênio Simon, árbitro presente nas últimas três Copas do Mundo (2002, 2006 e 2010).
“É umótimo árbitro, e não digo isso por ser conterrâneo meu. Tecnicamente é um dos melhores que temos, e isso me deixa tranquilo, sem nenhum puxa-saquismo. É um cara consagrado no mundo todo. Não conseguiria ter destaque em todos esses anos se não fosse bom. É honesto, mas pode errar como todos erram”, apontou o são-paulino.
“Só o currículo dele já fala muito. Espero que faça uma boa arbitragem e que aconteça um bom jogo”, endossou o corintiano.
Simon, porém, coleciona polêmicas durante a sua carreira. Já foi afastado pela CBF por erros graves, como em 2007, quando não assinalou um pênalti a favor do Atlético-MG contra o Botafogo, nas quartas de final da Copa do Brasil, e em 2009, após anular um gol legal do Palmeiras contra o Fluminense, na reta final do Brasileirão. Na ocasião, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo o chamou de “árbitro de gaveta.”
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