UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
20/11/2010 - 09h05

Expulso contra o Corinthians, Cuca crê em absolvição por ser primário

Gustavo Andrade
Em Belo Horizonte
  • Cuca foi expulso por Sandro Meira Ricci, mas diz não temer punição pelo STJD

    Cuca foi expulso por Sandro Meira Ricci, mas diz não temer punição pelo STJD

Expulso pelo árbitro Sandro Meira Ricci na derrota do Cruzeiro por 1 a 0 para o Corinthians, no Pacaembu, pela 35ª rodada do Brasileirão, o técnico Cuca acredita que será absolvido em julgamento ainda sem data marcada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Otimista, o treinador cruzeirense baseia-se no fato de ser réu primário.

“Não vejo motivo para suspensão, porque sou primário, foi minha primeira expulsão, e segundo que a súmula foi correta. Foi o que realmente ocorreu, apenas o aplauso, que houve. Sair do jogo como foi já está bom, não tem de ter suspensão nenhuma, até porque a gente não pega uma partida ou duas, a gente pega em dias. Vamos esperar que tudo dê certo e a gente possa trabalhar os últimos jogos normalmente”, afirmou.

Na súmula da partida, o árbitro Sandro Meira Ricci justificou a expulsão do treinador: “Aos 88 minutos de jogo, expulsei o técnico do Cruzeiro, sr. Aléxis Stival, por aplaudir ironicamente este árbitro após a marcação de um gol contra sua equipe, através de tiro penal. Além disso, incentivou os substitutos a protestarem também”, relatou.

Apesar de haver a expectativa de denúncia contra Cuca, o presidente Zezé Perrella e jogadores do time mineiro, o Cruzeiro ainda não foi notificado pelo STJD. O vice-presidente do clube, advogado Gilvan Pinho Tavares, que atua na área jurídica, explicou que qualquer denúncia feita pelo procurador Paulo Schmitt deve passar por uma comissão do Tribunal de Justiça Desportiva, que designará um relator para o processo.

De acordo com Gilvan Tavares, a denúncia deve chegar às mãos do departamento jurídico do Cruzeiro entre 10 e 15 dias. Assim, Cuca só poderia ficar fora da última rodada do Brasileirão, diante do Palmeiras, em 5 de dezembro, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

O dirigente do Cruzeiro destacou ainda que o clube aguarda denúncia do STJD para formular uma defesa. “Teremos de ver em quais termos estará calcada a denúncia”, afirmou Gilvan Tavares.

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