UOL Esporte Brasileirão - Série A
 
24/11/2010 - 21h57

Fabrício diz que abandonou jogo contra Corinthians para não bater em juiz

Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte
  • Fabrício admite que teve muita raiva de Sandro Ricci

    Fabrício admite que teve muita raiva de Sandro Ricci

O volante Fabrício, que ‘abandonou’ o jogo em que o Corinthians venceu o Cruzeiro, por 1 a 0, após a marcação do pênalti sobre Ronaldo, pelo árbitro Sandro Meira Ricci, revelou que custou mas passou sua raiva por causa dos episódios daquela partida. Ele admitiu, em em participação ao vivo no Programa Bastidores, exibido pela Rádio Itatiaia, que teve vontade de bater no juiz.

“Dá, dá, você fica com muita raiva, mas, é aquilo que você falou, seria uma punição muito grave, meses fora. Então, a decisão mais certa foi ter feito aquilo mesmo, até porque tinha mais uma substituição. Saí a tempo, antes do Thiago (Ribeiro), para não prejudicar mais”, afirmou Fabrício, ao responder à indagação do apresentador João Vitor Xavier se ele teve vontade de bater no árbitro do jogo com o Corinthians, acrescido do comentário que ele seria punido pela atitude.

O volante cruzeirense revelou que deixou o gramado revoltado com a atuação de Sandro Meia Ricci, que está sendo processado, em Belo Horizonte, na Justiça Comum, por um torcedor do Cruzeiro, integrante da TFC Torcida Fanáti-Cruz. Um audiência de conciliação está marcada para 18 de fevereiro de 2011, no Juizado Especial Cívil das Relações de Consumo

“É muita raiva que envolve a gente ali, passa na cabeça do jogador, também acho que nunca ia dar para ganhar aquele jogo”, afirmou Fabrício, acrescentando que nada que o Cruzeiro pudesse fazer ali faria com que ganhasse o jogo.

“Não foi só aquele lance que gerou a revolta, porque é até discutível o lance, mas, se de repente fosse para a gente ia passar batido e era capaz de nosso atacante tomar cartão, assim como o Thiago Ribeiro tomou. São muitos lances que acabam gerando essa revolta toda”, destacou.

Ainda no programa da Rádio Itatiaia, Fabrício disse que há um desrespeito das arbitragens em relação aos jogadores. “Eles entram com aquela roupa dentro de campo, armado com aqueles dois cartões, amigo, é difícil falar e sou um cara que eu tenho que falar pouco. Se eu acho que estou no meu direito falo. Tive que sofrer três faltas sem bola do Bruno César naquele jogo, que ele não viu para a terceira tomar amarelo”, destacou.

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