Réver (d) faz a entrega simbólica das cestas básicas ao coordenador estadual da Defesa Civil
Os jogadores do Atlético-MG entregaram na manhã desta quinta-feira, depois do treinamento, na Cidade do Galo, em Vespasiano, 1.700 cestas básicas para a Defesa Civil do Estado de Minas Gerais que serão repassadas a vítimas das chuvas no estado.
A iniciativa de comprar cestas básicas para serem doadas à Defesa Civil partiu dos próprios jogadores, preocupados com as vítimas de enchentes e alagamentos neste período de chuvas em Minas. O dinheiro saiu da “caixinha” anual mantida pelos atletas e de premiações pagas pelo Atlético.
“No decorrer dos cinco meses que estamos tenda esta convivência com os jogadores, a gente tem colocado para eles que, independente da função que trabalho no futebol, somos pessoas privilegiadas em relação à sociedade. Conversando com o Coronel Martins, ele mostrou a dificuldade de conseguir as cestas básicas. Os jogadores têm um fundo de dinheiro da caixinha e, em uma iniciativa deles, entenderam que era hora de ajudar”, disse o diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf.
O zagueiro Réver foi eleito o porta-voz do elenco atleticano para repassar uma cesta básica ilustrativa ao coronel Martins, coordenador estadual da Defesa Civil, que esteve na Cidade do Galo na manhã desta quinta-feira. “É um prazer estar ajudando as pessoas, por situações que aconteceram nos últimos dias, resolvemos ajudar com cestas básicas. O que depender de nós jogadores vamos ajudar na medida do possível”, observou.
O coordenador estadual da Defesa Civil agradeceu a ajuda dos atletas atleticanos. “Este ano temos de dividir em dois momentos, o de seca, onde atendemos o Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Agora temos o período de chuva, já temos dez municípios em situação de emergência e tudo isso faz com que a Defesa Civil procure parcerias para nos ajudar. Gostaria em nome do Governo de Minas agradecer os jogadores do Atlético com este gesto significativo”, disse Coronel Martins.
O volante Serginho explicou de onde veio o recurso da “caixinha”. “Muita coisa interna, coisa que foge do dia a dia, são coisas que o Atlético estabelece para estar sempre certo o trabalho. Não foi só caixinha de atraso, tivemos premiações que passamos também para ajudar na compra das cestas”, explicou.
Conheça a carreira de mais de 10.000 atletas