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Romerito exalta toque estrangeiro no Flu e diz que Conca é melhor do que ele

Romerito acredita que toque estrangeiro pode trazer mais um título para o Flu - Marlos Bittencourt/UOL Esporte
Romerito acredita que toque estrangeiro pode trazer mais um título para o Flu Imagem: Marlos Bittencourt/UOL Esporte

Bernardo Feital e Marlos Bittencourt

No Rio de Janeiro

03/12/2010 20h46

Um passo de conquistar o título de campeão brasileiro de 2010, fica difícil evitar comparações com a equipe que levou a taça em 1984, quando o Tricolor faturou pela ultima vez o caneco. A mais evidente delas, talvez, seja caracterizada por Romerito e Conca. O ídolo paraguaio da década de 80 concorda e diz que o toque estrangeiro é a chave do Tricolor nas duas campanhas.

“Naquela época eu estava no Fluminense e trazia uma parte estrangeira para campo. Este ano, o Conca lidera equipe e dá de forma categórica a contribuição para a equipe chegar onde está nesse momento. Espero que consigamos este caneco”, disse.

Humilde, a comparação aparentemente impossível, mas que o ex-craque do Tricolor nem pensa muito para fazer é sobre o futebol dos dois. Sem rodeios, ele responde de cara limpa. “O Conca joga muito mais bola do que eu, sem dúvida”, disse.

Além de elogiar o ‘hermano’ argentino, Romero não deixa de elogiar um outro gringo que aparece bem menos que o camisa 11. “ O Valencia também entrou muito bem nesta equipe e tem uma pegada forte. Merece muitos elogios pela sua performance nesta reta final”, salientou.

O paraguaio esteve por toda semana nas Laranjeiras prestigiando o time e esbanjando simplicidade. Sempre com uma bermuda, sandálias de dedo nos pés e com o sorriso no rosto, o ex-jogador é bem quisto por todos os funcionários dentro da sede do clube.

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Fazendo jus a fama de “pão duro”, o ex-jogador tem cuidado até para tirar foto. Quando perguntado pela reportagem do UOL Esporte se podia posar perto de uma bandeira do clube, exposta para venda na rua, não exitou em retrucar.

“Nada disso. Se formos ali, eles vão querer cobrar pela foto. Estes ambulantes querem sempre dinheiro, eu conheço”, disse. Contudo, com um pouco de insistência, ele topou a ideia e sorriu para a câmera sem tirar um centavo do bolso.