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Castán chora e reclama de acusações de assassino: "minha irmã nem foi para a escola"

Renan Prates

Em São Paulo

01/06/2011 11h00

O zagueiro Leandro Castán deu entrevista coletiva nesta quarta-feira para falar sobre o episódio em que ele atingiu acidentalmente um colega com uma arma de brinquedo. Ele chorou durante a entrevista e mostrou indignação sobre as acusações que sofreu na internet de que ele era um assassino.

AMIGO DEVE SAIR DA UTI EM JAÚ

  • MAURO HORITA/AGIF/AE

    O jovem Leonardo Calixto, de 20 anos, já não está mais em estado grave e pode deixar a Unidade de Terapia Intensiva nesta quarta. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Santa Casa de Jaú, e consta no último boletim médico do amigo de Leandro Castán, que foi atingido pelo zagueiro do Corinthians com um tiro de chumbinho na última segunda.

“Ficaram falando que eu sou um assassino, mas quem me conhece sabe que eu nunca atiraria em ninguém. Fico muito triste, é uma situação muito chata. Minha irmã nem na escola foi. Algumas pessoas têm maldade no coração”.

Na última segunda-feira, o zagueiro do Corinthians se envolveu em um episódio em Jaú, interior de São Paulo, em que ele atirou acidentalmente no amigo Leonardo Calixto, de 20 anos. A bala de chumbo atingiu o tórax e por muito pouco não pegou no coração.

Leonardo foi para a UTI da Santa Casa de Jaú em estado grave por um tempo, mas se recuperou e deve deixar o local ainda nesta quarta-feira.

Castán recordou dos momentos mais difíceis durante o episódio. No início, Leonardo nem quis ser levado para o hospital, revelou o zagueiro, que chorou quando percebeu que o assunto era grave.

“O momento mais difícil foi quando levei para o hospital. Quando eu vi ele estava tossindo sangue, vi a bala que tinha atravessado. Os enfermeiros não deixaram entrar junto com ele. Foram horas desesperadoras”, reconheceu o jogador.

“Não conseguia dormir, fiquei buscando notícias, até que 23h30 os pais foram na delegacia, deram um abraço e disseram que ele estava se recuperando. Ontem era 15h30 meu pai me ligou e me colocou para falar com ele”.