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Fim da turbulência no ano faz Carpegiani pensar em quarteto ofensivo no ataque do SP

Paulo Cesar Carpegiani  fez muitos elogios ao desempenho do São Paulo neste sábado - Fabio Braga/Folha Imagem
Paulo Cesar Carpegiani fez muitos elogios ao desempenho do São Paulo neste sábado Imagem: Fabio Braga/Folha Imagem

Renan Prates

Em São Paulo

12/06/2011 07h00

Com quatro vitórias seguidas e isolado na liderança, o São Paulo enfim conseguiu superar a crise que se instalou após a eliminação para o Avaí nas quartas de final da Copa do Brasil, fato que já faz o técnico Paulo Cesar Carpegiani pensar em retomar uma formação superofensiva na equipe.

O treinador admitiu que adotou um esquema mais retrancado no início do Brasileirão para não correr riscos e dar mais segurança ao setor do meio campo. Mas Carpegiani confessa que tem o desejo de colocar os meia-atacantes Marlos, Ilsinho, Lucas e Dagoberto para jogarem juntos.

“Não coloquei o Marlos, Ilsinho, Lucas e Dagoberto para jogarem juntos, mas intimamente gostaria muito de vê-los em campo. Eles adoram jogar juntos, mas não tive essa possibilidade [de colocá-los]. Estou expressando uma coisa muito íntima minha, talvez um dia possa fazer isso”, declarou o treinador.

Carpegiani vinha escalando o São Paulo de forma mais defensiva, com cinco jogadores no meio campo (sendo quatro deles volantes) e somente Dagoberto isolado no ataque. Contra o Grêmio, ele trocou de última hora Carlinhos Paraíba por Marlos, com a ideia de atacar mais o rival.

“Ele achou que a gente não deveria jogar com tantos volantes em casa. Achou que devia ir para cima do Grêmio”, explicou Marlos, que marcou o segundo gol e foi um dos destaques da vitória.

Carpegiani gostou muito do desempenho dos seus comandados no 3 a 1 contra o Grêmio, jogo que considerou o “melhor sobre todos os aspectos” do São Paulo neste Brasileirão. O técnico, entretanto, manifestou a sua preocupação de conseguir manter esse ritmo nos próximos jogos.

“Não vou achar que foi tudo maravilhoso, mas temos que tentar repetir. No futebol, o difícil é a repetição. Isso que vamos tentar”.