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Carpegiani brinca com maturidade corintiana: 'Se fosse pela experiência, eu me escalaria'

Paula Almeida

Em São Paulo

24/06/2011 18h56

Um dos grandes motes do clássico entre Corinthians e São Paulo deste domingo, às 16h, no Pacaembu, é o duelo entre a maturidade do elenco alvinegro e a juventude da equipe tricolor. Mas o técnico Paulo César Carpegiani mostrou nesta sexta-feira não se importar muito com o rótulo de experiente do time adversário.

Na opinião do treinador, a maior vivência dos jogadores corintianos não será suficiente para uma vitória do grupo. E ainda usou si mesmo para brincar com a situação.

“No futebol, a experiência é fundamental, mas ela não ganha jogo, senão eu ia me escalar. Com a minha experiência talvez eu pudesse suprir uns dois ou três jogadores”, ironizou o comandante, que teve grande sucesso como meio-campista em seus tempos de jogador.

“Você só adquire experiência jogando. Mas os nossos garotos têm oportunidade, têm o pedigree, têm participações nas categorias de base, e isso facilita muito. Claro, com o tempo, a tendência dessa garotada é sempre de melhora. Temos uma equipe bastante jovem, mas é o que temos no momento”.

Sem destacar a experiência corintiana ou a juventude são-paulina, Carpegiani também não viu favoritismo em nenhuma das equipes. Para ele, cada uma tem 50% de chance e, principalmente, de obrigação de vencer o clássico.

“O favoritismo existe quando uma grande equipe joga com outra de menor expressão. Isso é favoritismo, é lógica. Eu considero minha equipe em condições de enfrentar o Corinthians dentro e fora de casa, mas não considero minha equipe favorita. É um jogo que não tem lógica, com duas equipes iguais, como foi contra o Fluminense, contra o Atlético-MG fora. Contra o Figueirense haveria um favoritismo nosso e tivemos dificuldades”, lembrou o treinador.