Tsunami no Japão 'ajudou' a trazer o volante Fabinho de volta ao Brasil
O dia 11 de março de 2011 ainda está na memória do volante Fabinho. Nesta data, o jogador de 31 anos havia acabado de chegar do CT do Yokohama FC – time d a segunda divisão do futebol japonês – quando aconteceu o maior tsunami da história do Japão. E o medo de que mais tragédias acontecessem fez com que Fabinho voltasse ao Brasil seis meses depois de deixar o Cruzeiro.
“Eu tinha acabado de chegar em casa. Não esperava e foi um susto enorme. Foi bem difícil, convivi de perto com o tremor, vivenciei a aflição e tudo que eles passaram. Ficamos 14 horas sem energia elétrica, já não tinha mais água, mantimento, foi acabando gasolina, álcool, todo mundo começou a deixar a cidade”, lembrou o jogador.
“Apesar de não se ter mais tantas notícias por aqui, lá os problemas persistem, os terremotos ainda ocorrem. Vivia com medo e tenso. Com a insegurança que se vive, é complicado sair e deixar a família pra trás e aí você passa a rever alguns valores”, justificou Fabinho, que em seguida falou sobre os seus novos companheiros de clube.
“Ricardinho é um parceiro de longa data no Corinthians, Lulinha, Dodô, Souza. Carlinhos [Carlos Alberto] é a primeira vez que vamos trabalhar juntos, mas nos conhecemos do futebol, Jancarlos trabalhou comigo no Cruzeiro”, afirmou o meio-campista, que não deve demorar muito para vestir a camisa tricolor pela primeira vez.
“Precisamos tomar alguns cuidados, até porque eu estava trabalhando em uma cultura que não tem a mesma rigorosidade do futebol brasileiro. Estou sem jogar oficialmente há duas semanas, mas, pela vontade que estou, com uma semana treinando firme já dá pra ficar à disposição”, finalizou.
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