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Comissão Nacional de Médicos de Futebol defende DM do Palmeiras e critica Kleber

Comissão Nacional de Médicos de Futebol considerou "antiética" a atitude de Kleber - Robson Ventura/Folhapress
Comissão Nacional de Médicos de Futebol considerou "antiética" a atitude de Kleber Imagem: Robson Ventura/Folhapress

Do UOL Esporte

Em São Paulo

11/07/2011 01h45

O problema do atacante Kleber com o Palmeiras extrapolou a esfera clubista e atingiu um nível mais alto. A Comissão Nacional de Médicos de Futebol da CBF emitiu um comunicado oficial na noite deste domingo pelo qual defendeu o departamento médico do clube alviverde e criticou o comportamento do ‘Gladiador’.

Segundo nota da CNMF, Kleber teve uma atitude “antiética” ao realizar um exame por conta própria mesmo após ter recebido dos médicos do Palmeiras a resposta de que sua lesão na coxa esquerda estava superada.

No último sábado, mesmo relacionado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para o clássico de domingo contra o Santos, Kleber se negou a concentrar com o restante da delegação, alegou dores na coxa mesmo não tendo se queixado após o treino – segundo o médico Otávio Vilhena – e ainda se submeteu a uma ressonância magnética no hospital Albert Einstein para verificar se a lesão realmente estava curada. Segundo pessoas ligadas ao atacante, o exame revelou uma lesão de grau 2.

A CNMF, porém, em argumento já utilizado pelo departamento médico do clube, explicou que a ressonância pode mostrar por até quatro meses um problema mesmo que ele já esteja resolvido e que, no futebol, o exame clínico vale mais do que qualquer exame de imagem para que os médicos deem ou não a alta ao jogador.

Kleber não conversou com a imprensa nos últimos dias, mas segundo seu estafe deve se pronunciar em breve.

Confira abaixo a íntegra da nota:

“A Comissão Nacional de Médicos de Futebol vem por meio desta esclarecer que o critério para liberação de um atleta com lesão muscular é clínico. Do momento que não existem dores e o atleta consegue executar os movimentos e gestos necessários para a prática do futebol ele pode ser liberado para o Departamento de Preparação Física.

O exame de ressonância magnética, hoje banalizado no futebol, não serve para caracterizar a cura já que a imagem só revela a normalidade meses após esta cura. Se esse exame fosse critério de liberação dificilmente um atleta retornaria aos campos com menos de 4 meses após uma lesão qualquer, prejudicando a todos interessados.

No caso do atleta Klebe,r da Sociedade Esportiva Palmeiras, os critérios adotados de cura foram perfeitos sendo que a atitude individual e anti-ética deste atleta de "por conta própria" realizar um exame de ressonância magnética contraria os conceitos médicos e em momento algum prova que o atleta continua sem condições de praticar suas atividades.

COMISSÃO NACIONAL DE MÉDICOS DE FUTEBOL"