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Para encerrar jejum, Atlético-PR terá que quebrar longo tabu contra Vasco

Hoje no Atlético, meia Madson ajudou o Vasco manter tabu em jogos com paranaenses, no Rio - Divulgação/Atlético-PR
Hoje no Atlético, meia Madson ajudou o Vasco manter tabu em jogos com paranaenses, no Rio Imagem: Divulgação/Atlético-PR

Do UOL Esporte

Em Curitiba

15/07/2011 07h13

O Atlético-PR tem um duplo desafio, neste sábado, diante do Vasco, em São Januário. Além de encerrar o jejum vitórias no Brasileiro, o time rubro-negro também terá que superar um persistente tabu, diante do time vascaíno, ao qual nunca venceu em jogos no Rio de Janeiro.

Segundo levantamento do site Furacao.com, desde 1977, a equipe paranaense enfrentou O Vasco 16 vezes em solo carioca e tudo o que conseguiu foram quatro empates. Nos demais encontros sofreu 12 derrotas.

No último confronto, este ano, pela Copa do Brasil, a escrita esteve para ser quebrada. O time saiu na frente, com um gol de Nieto, mas os cariocas empataram no fim do jogo, com Élton, e se classificaram para a fase seguinte do torneio.

Alguns jogos ficaram marcados de forma amarga na lembrança da torcida atleticana, como em 2004, quando o time foi derrotado por 1 a 0, em São Januário, em resultado que impediu a equipe de conquistar seu segundo título brasileiro.

O meia Madson, que hoje veste a camisa rubro-negra, foi responsável, em 2008, pela continuidade do tabu. O Atlético abriu o placar e vencia até os últimos minutos, quando o meia acertou um chute de fora da área e empatou o jogo. Naquele ano, o time carioca foi rebaixado para a Série B.

Tendo a espinhosa missão de levar a equipe atleticana à primeira vitória, o técnico Renato Gaúcho disse que não se impressiona com o tabu e que prepara o time para vencer.

“Os tabus estão aí para serem quebrados. Hoje o Corinthians lidera o campeonato, mas ninguém afirmar que ele será o campeão. Da mesma forma, hoje ninguém pode afirmar que o Atlético vai cair. O campeonato mal começou, e a gente trabalha para quebrar os tabus, independentemente de quem tem pela frente, onde quer que seja, a gente trabalha pra ganhar”, declara.