Visto como solução, Marcinho rejeita rótulo de 'salvador' do Atlético-PR

A ausência de Paulo Baier, que se lesionou, e a falta de um outro jogador que possa assumir a função de articulador do time do Atlético-PR, fizeram com que o meia Marcinho passasse a ser visto com uma possível solução para o time, que ainda não venceu e está na lanterna do Brasileiro.

Dizendo-se pronto para jogar, o meia, no entanto, rejeita o rótulo de “salvador da pátria” e fala em dividir as responsabilidades.

“A responsabilidade todos têm. Não vejo nesta posição. Me vejo como um atleta que pode ajudar e cooperar com todos. Não me considero este salvador da pátria. Pra gente sair desta situação, todos têm que se empenhar, se dedicar, procurar fazer algo a mais”, declarou.

Repatriado do Al-Ahli, da Arábia Saudita, o meia, de 30 anos, chegou no início de julho e encontrou um clube engolfado em uma séria crise técnica e administrativa. Apesar disso, ele se mostra otimista com o futuro.

“Encontrei um grupo com qualidade. No momento, a bola passa na frente da área, bate na trave. Mas acredito que, agora com a ajuda do [técnico] Renato, passando a tranquilidade... Como ele citou, o Atlético precisa confiança. Acho que ele está dando liberdade para os atletas arriscarem. Acho que vai melhorar”, afirmou.

Marcinho teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF nesta semana e está apto para jogar. Em princípio, não será titular no jogo com o Vasco, neste sábado, em São Januário, mas foi relacionado pelo técnico Renato Gaúcho e deverá ficar no banco de reservas.

“Estou à disposição e vou para o jogo, mas jogar ou não é com o Renato. Estou confiante e creio que o grupo fará uma grande partida", comentou.