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Patricia admite que Fla pode ficar sem atacante de nome, mas rechaça incapacidade

Vinicius Castro

No Rio de Janeiro

19/07/2011 17h51

Jael, que já rescindiu sem contrato com a Portuguesa, será o novo atacante do Flamengo. Entretanto, o jogador é “muito pouco” para quem pensou em Vagner Love, do CSKA Moscou, da Rússia, André, do Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e Kleber, do Palmeiras.

Nesta terça-feira, durante apresentação do zagueiro Alex Silva, a presidente Patricia Amorim admitiu que nenhum jogador de renome para a posição deverá ser contratado, mas negou falha da diretoria rubro-negra nas negociações.

“É importante não criar expectativas, o que procurei fazer desde o inicio. Pode ser que não chegue ninguém, mas temos time para ficar entre os quatro primeiro do Campeonato Brasileiro”, salientou a mandatária, acrescentando.

“Após tantos jogadores que contratamos no início do ano, não acho que é falta de capacidade. O mercado é muito competitivo financeiramente. Alguns jogadores são caros e a parte financeira pesa nessa horas. É o limite da responsabilidade que um presidente precisa ter”, emendou.

Com o Flamengo praticamente descartando um atacante vindo de fora do Brasil, já que a janela fecha nesta quarta-feira, Patricia Amorim lembrou que nem sempre é possível trazer jogadores do nível de Ronaldinho Gaúcho.

“O que eu posso dizer é que a janela ainda não fechou. Sinto uma preocupação intensa com essa coisa do atacante, como se fosse possível ter um jogador com a grandeza do Ronaldinho. Nem sempre vamos conseguir isso nas 11 posições”, salientou.

O argentino Ariel, ex-Coritiba e atualmente no Racing Santander, da Espanha, ainda segue nos planos do clube, mas Patricia Amorim avisou que tudo vem sendo feito em conjunto.

“Não sou eu quem está contratando. Faço parte de um grupo contrata e existe uma hierarquia a ser seguida, além dos pedidos da comissão técnica. Não passamos por cima de ninguém”, encerrou.