Topo

André Dias quer estrear logo no América-MG para compensar tempo perdido

Do UOL Esporte

Em Belo Horizonte

29/07/2011 19h21

Pouco aproveitado pelo então técnico do Cruzeiro, Cuca, no primeiro semestre deste ano, o atacante André Dias, que foi apresentado oficialmente pelo América-MG, nesta sexta-feira, não quer demorar para estrear pelo seu novo time. “Quero jogar o quanto antes, já perdi tempo demais”, destacou o reforço americano.

“No primeiro semestre, no Cruzeiro, não fui muito aproveitado pelo Cuca. Quero jogar o quanto antes, porque condição física e técnica você aprimora jogando”, acrescentou André Dias, que foi anunciado como reforço pelo América-MG na última segunda-feira e vem fazendo um trabalho de fortalecimento muscular desde segunda-feira.

Apesar de pouco ter jogado pelo Cruzeiro, André Dias, de 30 anos, garante não ter mágoa em relação ao clube. “Só tenho a agradecer ao Cruzeiro. Eu vinha de duas cirurgias no joelho e eles contribuíram para que eu me recuperasse. Fui pouco aproveitado no período que estive lá, mas não tenho raiva nenhuma”, André Dias.

O experiente atacante disse que preferiu acertar com o América, apesar de ter a opção de voltar a jogar nos Emirados Árabes, onde considera ter mercado. “Foi uma negociação muito rápida. Eu tinha a pretensão de voltar para os Emirados Árabes, pois tenho um mercado muito bom lá. A temporada lá começa apenas em outubro e eu não quis ficar parado. Vim para o América porque, apesar da fase ruim que o time está atravessando, o elenco é muito qualificado”, salientou.

Há pouco mais de dois meses, André Dias foi liberado pela diretoria do Cruzeiro e passou a treinar separadamente. Pelo Cruzeiro, André Dias disputou sete jogos e marcou dois gols. Em janeiro, o atacante retornou ao futebol brasileiro após quatro anos no Oriente Médio. Antes de ser contratado pelo clube celeste, ficou seis meses sem jogar por causa de uma lesão no tendão patelar do joelho, sofrida enquanto ainda defendia o Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos.

André Dias é uma nova aposta americana para resolver a carência de gols. Em 12 jogos, foram marcados apenas 11. “Será uma concorrência sadia. Os grandes clubes do futebol brasileiro têm elenco grande e especialmente nas posições de meia e atacante, são muitos jogadores. Tenho que respeitar todos os atletas que já estavam trabalhando, mas eu, como profissional, tenho que fazer meu trabalho e buscar meu espaço”, salientou.