Palmeiras vê independência de estrelas e destaque de coadjuvantes no Brasilerão
Luiza Oliveira
Em São Paulo
30/07/2011 07h03
Kleber e Marcos são as maiores estrelas da atualidade no Palmeiras e causam preocupação quando não estão em campo, como no duelo contra o Atlético-MG, neste sábado, no Canindé. Mas os números mostram que o torcedor pode ficar tranquilo. O time está invicto sem seus dois principais jogadores e os coadjuvantes têm dado conta do recado.
O atacante foi suspenso por receber o terceiro cartão amarelo contra o Figueirense e, por isso, não enfrentará o time mineiro. Mas não vem fazendo tanta falta. Neste sábado, o time pode comprovar que tem desempenho melhor quando o Gladiador não está em campo.
Sem Kleber, o Palmeiras somou quatro vitórias, três empates e duas derrotas, um aproveitamento de 55,55%. O rendimento sobe para 77,7% quando o Gladiador não é escalado, sendo duas vitórias (Santos e Atlético-GO) e um empate diante do América-MG.
O camisa 30 também tem que conviver com os chamados coadjuvantes se destacando. O artilheiro do time no Brasileirão é o questionado Luan, com quatro gols. O Gladiador divide o segundo posto curiosamente com um zagueiro, Mauricio Ramos, e perde também no quesito finalizações. O volante Marcos Assunção é quem mais tenta acertar a meta adversária com média de três chutes por jogo.
A ausência do ídolo não vem sendo tão sentida e o mesmo pode se falar de Marcos. O Palmeiras está invicto nas duas partidas em que o goleiro não defendeu a meta alviverde, na vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense e no empate por 1 a 1 com o América-MG.
Deola vem dando conta do recado. Prova disso é a média de 0,5 gol sofrido por jogo. Marcos sofreu seis gols em dez jogos, média de 0,6 por partida.
Mesmo sem seus badalados jogadores, o técnico Luiz Felipe Scolari mostrou confiança para manter a boa série em casa. “Nos sentimos bem no Canindé, isso é importante. Mas o Atlético é uma grande equipe, é quem mais contratou grandes jogadores, e ganhou do Fluminense, enquanto nós perdemos”, disse.