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Com conversa, "carinho" e cronômetro, Adilson começa a dar sua cara ao São Paulo

Renan Prates

Em São Paulo

31/07/2011 07h00

Com duas semanas completadas no comando do São Paulo, o técnico Adilson Batista começa a dar a sua cara ao time. E o estilo do treinador pode ser explicado por apostar na conversa e em “dar carinho” aos seus jogadores, como ele mesmo diz. Além disso, o treinador não largou o seu inseparável cronômetro na hora de comandar as atividades.

A conversa e o carinho são colocados como características do trato do Adilson com os jogadores pelas duas partes. O treinador acredita que com isso ganhará a confiança dos atletas e os deixará mais motivados.

Os jogadores, por sua vez, já notaram essa sua característica e a aprovaram: "Ele passa confiança para quem precisa, principalmente para aqueles que não estão jogando, pois em algum momento eles estarão em campo. Sabemos que o nosso grupo tem qualidade e ele tem muita coisa para aproveitar", elogiou Carlinhos Paraíba em entrevista para o site oficial do São Paulo.

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O cronômetro simboliza outra característica do treinador que pôde ser notadas nas duas semanas de trabalho: a sua intenção de acompanhar todas as atividades do São Paulo e orientar os atletas a todo instante – e nesta lista se incluem os reservas também. Quando Adilson não pode estar, seu auxiliar Ivair o substitui.

A tão falada alcunha de Professor Pardal, aos poucos, vai surgindo no trabalho de Adilson no São Paulo. Contra o Coritiba, o treinador colocou Carlinhos Paraíba na lateral esquerda quando tinha um jogador de ofício no banco (Henrique Miranda). Na última sexta, ele admitiu que em algum momento poderá colocar o meia-atacante Cicero no setor. “Ele atuou comigo lá no Figueirense”, justificou.

A versatilidade de Jean elogiada por Adilson também é uma prova do tipo de jogador que o treinador gosta de ter no São Paulo. "Ele é versátil. Pode jogar tanto de lateral, quanto de primeiro ou segundo volante. Tem um potencial muito grande".