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Saída de Xandão reforça escassez de zagueiros, e faz Adilson preparar jovem volante

Rodrigo Caio (d), volante do São Paulo, está sendo preparado para ser zagueiro - Rubens Chiri/site oficial do São Paulo
Rodrigo Caio (d), volante do São Paulo, está sendo preparado para ser zagueiro Imagem: Rubens Chiri/site oficial do São Paulo

Renan Prates

Em São Paulo

01/08/2011 07h00

O zagueiro Xandão teve que deixar o campo ainda no primeiro tempo após sentir uma fisgada na coxa direita. Até aí um fato comum ao futebol se não fosse por um problema que ficou reforçado após o fato: a escassez de zagueiros do São Paulo no elenco atual. Ciente do fato, o técnico Adilson Batista declarou que está preparando o jovem Rodrigo Caio para atuar improvisado no setor.

Segundo o médico José Sanchez, Xandão será reavaliado na manhã desta segunda-feira. Se o exame acusar qualquer tipo de lesão, ele estará automaticamente fora da partida contra o Bahia na próxima quinta.

Se ficar sem Xandão, Adilson terá apenas dois jogadores do setor para escalar contra o Bahia: Luiz Eduardo e Rhodolfo, já que Bruno Uvini se encontra com a seleção sub-20. O treinador poderia improvisar o lateral paraguaio Ivan Piris ou solicitar algum reforço para a diretoria, mas disse que já pensou na solução.

“Estou trabalhando o Rodrigo Caio. Já alertei o menino. Ele faz a função de primeiro volante, mas está atento dentro do grupo e preparado para ser uma peça de reposição...isso vai ser trabalhado internamente”, explicou o treinador após a derrota para o Vasco por 2 a 0.

A diretoria do São Paulo reconhece que o elenco está com poucos zagueiros. O vice-presidente de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, reconheceu recentemente que o problema se deve ao não acerto com o uruguaio Sebastian Coates e a recusa do Bayern de Munique da proposta feita pelo clube para repatriar Breno.

“Agora a opção é buscar alguém na Série B, mas essa alternativa também fica mais difícil porque os bons jogadores dificilmente serão liberados pelos clubes de lá”, reconheceu Jesus Lopes.

Além da escassez de peças, o São Paulo tem sofrido no setor desde que Adilson Batista assumiu o comando do clube: até agora foram sete gols que o clube levou em três partidas, o que dá uma média de mais de dois por jogo.