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Volante do Flu, Edinho confessa ser estranho enfrentar o Inter, seu ex-clube

Marlos Bittencourt

No Rio de Janeiro

03/08/2011 07h02

Um dos jogadores mais vitoriosos do Internacional, Edinho integrou o time considerado campeão de tudo. Conquistou o Mundial de Clubes, Libertadores, Sul-Americana, Recopa Sul-Americana, Torneio de Dubai e um Gaúcho. Isso em seis temporadas, média de um título por ano. Agora, longe do Beira-Rio, ele está num dilema: vai enfrentar o clube que o formou homem.

“Para mim é um pouco estranho, mas tenho de defender o Fluminense. No internacional tive história muito bonita, carregarei essa lembrança para o resto da vida. Minha família é grata ao clube onde fui educado e formado homem. Mas espero que o Fluminense possa vencer esta partida”, afirmou Edinho.

Ao longo de seis anos, ele vestiu a camisa colorada em 286 jogos e marcou apenas seis gols. Ele não quer deixar de marcar no Internacional por se tratar de um adversário. Mas o volante foi claro e explicitou o que pensa em relação ao antigo clube: caso marque um gol na partida desta quinta-feira, às 21h, no Engenhão, pela 14ª rodada do Brasileiro, não vai comemorar.

 “Comemorar gol vai de cada um jogador. Alguns comemoram, outros não. No meu caso, se eu fizer, não vou comemorar por respeito ao Internacional. Acho que não se deve comemorar gol numa situação como essa”, opinou.

Apesar do carinho que nutre pelo Internacional, Edinho disse que o Fluminense precisa vencer para dar sequência à meta de emplacar, pelo menos, três vitórias seguidas. De acordo com o ele, conquistando os três pontos, os tricolores vão cheios de moral para a partida contra o América-MG na 15ª rodada.

“Teremos um jogo muito importante contra o Inter porque servirá para nos dar moral nas partidas seguintes da competição. E sabemos disso porque eles têm um time muito forte que vai brigar, no mínimo, pela classificação para a Libertadores”, encerrou Edinho.