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Corinthians amarga má fase pela primeira vez e chega pressionado ao clássico

Liedson lamenta uma das várias chances do Corinthians diante do Figueirense - Zanone Fraissat/Folhapress
Liedson lamenta uma das várias chances do Corinthians diante do Figueirense Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress

Luiza Oliveira

Em São Paulo

21/08/2011 07h02

As posições na tabela e o retrospecto de cinco jogos sem vitória poderiam deixar o Palmeiras em situação de desvantagem para o clássico de domingo, em Presidente Prudente. Mas o Corinthians também sofre, e muito, com a pressão antes do duelo. A equipe do Parque São Jorge amarga uma má fase no Brasileirão e entrará em campo sob uma grande responsabilidade.

A derrota por 2 a 0 para o Figueirense, sábado, no Pacaembu, expôs a primeira situação delicada do time que saiu de campo sob vaias da torcida e foi obrigado a ouvir muitos xingamentos, apesar de ser líder do Brasileirão.  

Nos últimos cinco jogos, os comandados de Tite conseguiram apenas uma vitória. O número de triunfos sobe para apenas dois se forem contabilizadas as últimas oito partidas. Neste período, o aproveitamento da equipe é de apenas 37,5%.

Por causa dos últimos resultados, o rendimento no torneio caiu para 69% depois de atingir um alto índice de 87% graças ao longo período invicto nas rodadas iniciais. Foram nada menos que dez jogos sem perder, sendo nove vitórias.

O período de instabilidade aumenta a expectativa para o clássico contra o Palmeiras. Apesar de o rival também viver um mau momento por causa do jejum, um ataque ineficaz e problemas internos, o Corinthians está fortemente ameaçado. Corre o risco de deixar a liderança e ficar sem o status de campeão do primeiro turno.

O vice-líder Flamengo é quem mais oferece perigo. O rubro-negro enfrenta o Internacional no Beira-Rio, neste domingo, e pode igualar o número de pontos do Corinthians. Vasco e São Paulo também têm chances de conquistar o título simbólico.

“Com uma derrota muda sim, aumenta a responsabilidade e gera uma pressão maior para o clássico, independente da liderança”, disse o técnico Tite.

O zagueiro Chicão tem o mesmo pensamento. “Temos que levantar a cabeça. A responsabilidade no clássico aumenta. Ficamos chateados por esse resultado, mas vamos conversar para evitar outro tropeço”, afirmou.