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Nei lembra sua fase de vaias no Inter para defender Bolívar: "ele é xerife"

Bolívar vem sendo muito quesitonado pela torcida, mas Nei usou o próprio exemplo para amenizar - Lucas Uebel/Vipcomm
Bolívar vem sendo muito quesitonado pela torcida, mas Nei usou o próprio exemplo para amenizar Imagem: Lucas Uebel/Vipcomm

Jeremias Wernek

Em Porto Alegre

01/09/2011 18h04

Uma das heranças do empate de 3 a 3 do Inter com o Santos é a crítica dura para cima de Bolívar. A torcida colorada criou site pedindo a saída do zagueiro, se mobilizou no Twitter. E Nei, em boa fase, lembrou das vaias que recebia antes para defender seu companheiro.

“O Bolívar é um xerife. Eu admiro dentro e fora de campo. Ele sempre me ajudou, desde que cheguei. Críticas sempre aparecem. Quando se perde, sempre vai ter críticas. A corda vai estourar uma hora. Estourou agora no Bolívar, como estourou antes comigo”, disse o jogador.

Nei virou uma espécie de ‘queridinho’ dos colorados. Pela sua fase de boas atuações – que começou na Copa Audi e teve o ápice quando aplicou chapéu em Neymar, nesta quarta. E viu o colega do lado carregar as cobranças.

“Estamos todos do lado dele e vamos ajudar. Daqui a pouco vão estar aplaudindo ele. Quando cheguei era só ‘General, General e General’. Semana que vem eu posso ser o vaiado e ele o aplaudido. É bola para frente”, comentou o lateral-direito.

O que o camisa quatro não esconde é o reflexo que os protestos podem trazer ao jogador. “Passei por isso e abala um pouco. Pela família. Mas quando eu passei por isso, me apeguei na família e nos amigos”, revelou.

A defesa de Nei para com Bolívar foi além. O capitão do time é questionado em, no mínimo, dois dos três gols do Santos. “Para mim, o Bolívar não foi mal. Ele tirou várias. Mas como tomamos três gols, vai estourar na defesa sempre”, finalizou o lateral.