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Pressão afeta time do Atlético-PR, diz Cléber Santana:'Não dá pra sair de casa'

Volante Cléber Santana diz que Atlético-PR precisa marcar pontos rápido para sair da degola - Divulgação/Coritiba
Volante Cléber Santana diz que Atlético-PR precisa marcar pontos rápido para sair da degola Imagem: Divulgação/Coritiba

Do UOL Esporte

Em Curitiba

24/09/2011 07h18

De volta ao time do Atlético-PR, após cumprir suspensão, o experiente volante Cléber Santana disse que o time rubro-negro precisa somar pontos rapidamente, para deixar a zona  de rebaixamento e aliviar a pressão sobre o elenco. Ele admitiu que os jogadores estão estão tendo dificuldade até para sair à rua, devido à cobrança da torcida.

“Para nós jogadores é uma situação difícil, a gente conversa no dia a dia. A gente não pode sair de casa com a família, não pode fazer nada. As pessoas te olham meio de lado, desconfiam de seu futebol. Espero que a gente tenha consciência, a concentração para este jogo [contra o Flu],  pra gente conseguir estes três pontos”, disse ele.

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Diante do Fluminense, neste sábado, às 18h, o time atleticano disputa o primeiro de dois jogos seguidos na Arena da Baixada. Depois, recebe o Internacional, no fim de semana que vem.

“Estes dois jogos vão ser fundamentais para a gente somar seis pontos. Sabemos que, mesmo jogando em casa vão ser dois jogos difíceis. mas temos que ir somando, para que a gente possa possa ter tranquilidade e chegar aos 29 pontos, para sair desta zona de rebaixamento”, comentou o volante.

Santana, que está emprestado ao Atlético pelo São Paulo, assegurou que outros atletas na mesma situação estão comprometidos e querem tirar o time da degola.

“Quem pensar diferente não tem que estar aqui no Atlético. Porque independentemente de ter contrato com outro clube,  a gente veio, se identifica, é um clube muito bom de se jogar, uma cidade boa de se viver. Ninguém quer passar por uma situação destas, ir para a segunda divisão, ficar com o currículo manchado”, disse.

Segundo o volante, o time rubro-negro chegou em um situação limite, na qual não pode mais se dar ao luxo de desperdiçar pontos, se quer deixar a zona da degola.

“A situação é complicada. De 13 jogos temos que ganhar oito. Já quando o Renato [Gaúcho] estava aqui, ele falava que faltavam 20 e poucos jogos e tínhamos que pontuar. Daqui a pouco começa confronto com quem está lá embaixo, com quem está disputando o título e agora faltam 13 jogos. Então vai afunilado e temos que pontuar o mais rápido possíve”, argumentou.