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Montillo vê grupo do Cruzeiro fechado com Ávila, mas diz que time tem de vencer

Montillo (e) afirma que Cruzeiro tem de reagir no Brasileirão para respaldar trabalho do treinador - Nelson Almeida/UOL
Montillo (e) afirma que Cruzeiro tem de reagir no Brasileirão para respaldar trabalho do treinador Imagem: Nelson Almeida/UOL

Guyanne Araújo

Em Belo Horizonte

24/09/2011 07h02

Depois de a diretoria do Cruzeiro anunciar que Emerson Ávila está mantido à frente do Cruzeiro, o meia Montillo disse que o grupo celeste está fechado com o treinador. Porém, segundo o armador argentino, a equipe precisa voltar a vencer no Brasileirão para respaldar o trabalho do técnico cruzeirense.

“Estamos fechados com o treinador. Gostamos do Emerson. Todo jogador gosta do jeito que ele trabalha. Mas infelizmente não estamos dando a alegria que ele merece. Estamos trabalhando muito. É falar pouco e demonstrar dentro de campo que estamos devendo”, observou Montillo.

Emerson Ávila comanda o Cruzeiro pela sexta vez neste domingo, contra o Vasco, líder do Brasileirão, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pela 26ª rodada. O time celeste é o 15º colocado com 29 pontos e ainda não venceu no returno. Em seis rodadas, foram quatro derrotas e dois empates.

Sob o comando de Emerson Ávila, o Cruzeiro sofreu três derrotas, para Fluminense (2 a 1), Santos (1 a 0) e Coritiba (2 a 1), e empatou duas vezes, com Palmeiras (1 a 1) e América-MG (0 a 0). Com a sequência negativa, o time mineiro aproximou-se da zona de rebaixamento para a Série B.

“O clima não é bom, quando o time não está bem. Mas não penso em rebaixamento. Acredito que o time vai sair dessa. Estamos trabalhando para isso”, afirmou Montillo, que lamentou o episódio em que o goleiro Fábio foi chamado de “mão de alface” por um torcedor no desembarque da delegação celeste, no Aeroporto de Confins, na quinta-feira passada.

“Fico triste quando um torcedor fala para o Fábio essas coisas no aeroporto, ele não tem consciência do que está falando. O Fábio, que deu tanta alegria ao Cruzeiro. Faz parte também, tem que estar tranquilo porque o futebol vira muito rápido. O mesmo cara vai dar um abraço e tirar foto. Fico triste. Aqui somos uma família”, comentou.

Mesmo compreendendo que a torcida está triste, o meia ainda pediu apoio dos torcedores neste domingo.“Todo time quando não vai bem a torcida está triste. Mas aqui que jogamos longe de Belo Horizonte o dinheiro para ir torcer é difícil. Compreendemos tudo isso. Mas o torcedor está do nosso lado. Está triste, mas precisamos deles, pois estamos numa fase ruim. Dentro de campo, vamos tratar de fazer o melhor”, ressaltou.

Apesar das boas atuações individuais, Montillo disse que não resolve sozinho. “Se não mandarem a bola para frente, não consigo jogar. Às vezes se tem raça demais. Quando a fase está boa, o Wallyson chutava, pegava em alguém e entrava. Hoje a gente não faz. Sempre falo com o torcedor e imprensa que não jogo sozinho. Aqui não adianta que é Montillo. Somos todos, ganhando e perdendo. Somos iguais, não ganho partida sozinho”, observou o meia argentino.