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Deola evita polêmica, mas critica Kleber por expor problemas do Palmeiras

Deola discordou de Kleber e pediu para problemas serem resolvidos internamente - Adriano Vizoni/Folha Imagem e Almeida Rocha/Folha Imagem
Deola discordou de Kleber e pediu para problemas serem resolvidos internamente Imagem: Adriano Vizoni/Folha Imagem e Almeida Rocha/Folha Imagem

Luiza Oliveira

Em São Paulo

26/09/2011 19h56

As atitudes de Kleber, que vem criticando o time com frequência após os jogos, têm incomodado seus companheiros de grupo. O goleiro Deola respondeu o atacante, disse que não acha certo expor os problemas do Palmeiras para a imprensa e pediu que tudo seja resolvido internamente.

“Ele falou o que pensa. Não é que necessariamente seja verdade, mas não tem que ficar expondo. Precisa ser acertado entre nós. Fica pior expondo para a imprensa. Não falo que concordo e nem que discordo, é a opinião dele e não vou questionar, porque não tem que ficar criando polêmica no ambiente", disse, no desembarque do clube no aeroporto de Congonhas nesta segunda-feira.

Após a vitória magra sobre o Ceará por 1 a 0 na quinta-feira, o Gladiador já havia reclamado do setor de criação porque a bola não chegava para os atacantes. Depois do empate por 1 a 1 com o Atlético-GO, domingo, ele voltou a demonstrar irritação com o time.

“A gente não consegue trocar passe e penetrar na defesa do adversário. Só alça a bola na área. É assim desde que eu cheguei aqui, ano passado. Fazer o quê? A gente tem dificuldade mesmo para jogar e hoje, com dois a mais, ficou nítido”, disse, após a partida em Goiânia.

O Palmeiras vencia o time da casa com dois homens a mais em campo, mas cedeu o empate aos 35 minutos do segundo tempo. O resultado causou a revolta do técnico Luiz Felipe Scolari que disse ter passado a ‘maior vergonha de sua vida’.

Deola não quis polemizar, mas admitiu a decepção de todos. “Não sei se vergonha é a palavra, mas é uma decepção. Realmente deixamos escapar uma vitória que estava em nossas mãos, mas temos de saber assimilar isso e ter a consciência de que não fomos capazes de vencer com dois jogadores a menos”, disse.