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Para Roger, Cruzeiro tem de voltar a vencer para não enfiar mais o 'pé na lama'

Meia Roger afirma que time celeste tem de voltar a vencer no Brasileiro para grupo recuperar confiança - Washington Alves/Vipcomm
Meia Roger afirma que time celeste tem de voltar a vencer no Brasileiro para grupo recuperar confiança Imagem: Washington Alves/Vipcomm

Guyanne Araújo

Em Belo Horizonte

28/09/2011 14h22

Preocupado com a situação do Cruzeiro, que não venceu nas sete rodadas disputadas no returno do Brasileirão, o meia Roger disse que o time celeste precisa reencontrar rapidamente o caminho das vitórias para não enfiar ainda mais o ‘pé na lama’.

“Não tem outra receita, a confiança só vem com a vitória, e ela tem que ser o mais rápido possível. Cada vez que a vitória for adiada, mais o pé na lama estamos enfiando. E quanto mais dentro da lama estivermos, mais difícil de sair”, alertou o experiente armador.

Com cinco derrotas e dois empates, o Cruzeiro tem a pior campanha do returno com apenas dois pontos somados. O time mineiro despencou na tabela e ocupa o 16º lugar, com 29 pontos, uma posição acima da zona de rebaixamento para a Série B.

“Olha uma situação complicada, o Cruzeiro nunca caiu para a segunda divisão, não quero nem pensar, nem passa pela minha cabeça, acredito que o Cruzeiro vai se manter no lugar que sempre esteve”, disse o meia.

Apesar de preocupado com a má-fase da equipe, Roger adota discurso otimista, principalmente com a chegada do técnico Vágner Mancini, contratado para o lugar de Emerson Ávila, que havia sido efetivado treinador do Cruzeiro e, na segunda-feira, reassumiu o cargo de coordenador técnico do time profissional.

A estreia de Vágner Mancini será diante do Grêmio, no próximo domingo, às 18h, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela 27ª rodada do Brasileirão.

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“O momento é crítico, mas totalmente reversível. A gente ainda tem um ar para respirar, está com a água abaixo do pescoço, mas ciente e sabendo que pode acontecer coisas ruins”, afirmou o jogador, que vê responsabilidade dos atletas mais experientes em passar confiança aos jovens.

“Os jogadores experientes conseguem suportar um pouco mais a pressão, o lado ruim de ser vaiado em campo. Temos bastantes jogadores novos. Esses sofrem um pouco mais e não conseguem render em função da cobrança. Temos que passar essa confiança para que eles possam render mais do que nós estamos rendendo como um grupo”, ressaltou.