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Palmeiras se desespera em busca de estratégias para findar crise; saiba quais são

Luiza Oliveira

Em São Paulo

29/09/2011 07h02

A diretoria do Palmeiras foi criticada muitas vezes por falta de firmeza e posicionamento em momentos importantes do clube, mas mudou sua postura e agora carrega o lema ‘é melhor pecar por excesso que por omissão’. A cúpula, juntamente com o técnico Luiz Felipe Scolari, tenta a todo custo acabar com a crise que assola o time e, para isso, adotou diversas estratégias neste mês de setembro.

O presidente Arnaldo Tirone, o vice de futebol Roberto Frizzo e a comissão técnica têm atuado em diversas frentes para injetar novo gás nos jogadores e mudar os rumos dos últimos resultados. As táticas vão de broncas públicas à lei do silêncio, passando por um regime rígido de concentração, frequentes reuniões e um acompanhamento mais próximo.

A preocupação é grande em função da situação do time no Brasileirão que caiu para a oitava colocação após brigar entre os primeiros colocados no início da temporada. Os resultados ainda não apareceram depois que as medidas começaram a ser implantadas e a equipe venceu apenas uma das últimas sete partidas.

LEI DO SILÊNCIO

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A decisão mais polêmica e contestada foi a lei da mordaça. Na última terça-feira, a assessoria de imprensa do clube comunicou que Felipão proibiu os jogadores de concederem entrevistas até sábado, dia do jogo contra o América-MG. O técnico também não falará com a imprensa nas sextas-feiras, como de costume.

A medida foi adotada para resguardar o grupo, especialmente depois das declarações polêmicas de Kleber que criticou o time abertamente. Até Tirone e Frizzo se negaram a falar com os jornalistas. O vice disse que é preciso ficar em silêncio em um momento de reflexão. Leia

BRONCAS PÚBLICAS

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Felipão agora prefere se calar, mas até bem pouco tempo atrás adotava uma tática oposta: falar muito, com direito a broncas públicas. Após desempenhos vexatórios de seu time, o técnico não poupou seus pupilos e metralhou por meio da imprensa.

"É a primeira vez que não consigo corrigir uma equipe na carreira", disse, após o empate por 2 a 2 contra o Atlético-PR, em 7 de setembro . A revolta se repetiu diante de mais um resultado igual, dessa vez por 1 a 1, contra o Atlético-GO, no último domingo. "Foi a maior vergonha da minha vida". Leia mais

REUNIÕES COM O GRUPO

As reuniões têm sido cada vez mais constantes entre o grupo, a comissão técnica e a diretoria. Nas últimas três semanas, foram realizados pelo menos quatro encontros para dar broncas e motivar os atletas. No dia 13 de setembro, Tirone teve uma conversa aberta com o elenco para entender os problemas e tentar encontrar soluções. Os líderes também se manifestaram e cobraram os mais novos pedindo que eles tenham mais ambição.

Felipão também virou adepto da conversa. Fez três reuniões sozinho com os jogadores em que costuma falar bastante e gesticular. A última, nesta quarta-feira, durou 1h30 e teve a participação de todos os atletas do elenco. Leia

PRESENÇA DE TIRONE NOS TREINOS

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O presidente Arnaldo Tirone já foi criticado por ser pouco presente e 'sumir' quando as bombas estouram no Palmeiras. Agora, ele quer mostrar seu outro lado. A presença do mandatário na Academia de Futebol tem sido cada vez mais frequente. Nas últimas semanas, ele pôde ser visto assistindo aos treinos ao lado de Roberto Frizzo e mantendo longas conversas com Felipão na beira do gramado. Em todas as vezes, 'sai de fininho' sem falar com a imprensa. Leia

CONCENTRAÇÃO ANTECIPADA

Felipão decidiu adotar um regime mais rígido e antecipar a concentração em um dia antes das últimas duas partidas contra Ceará e Atlético-GO. A ideia era manter o foco dos jogadores para que eles se preocupem exclusivamente com os duelos. A atitude, no entanto, acabou causando confusão no clube. Segundo o Blog do Perrone, o técnico pediu para um funcionário fazer as reservas no hotel em sigilo, o que irritou o gerente administrativo Sérgio do Prado. Leia

 

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