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Felipão diz que lei do silêncio continua e jogadores do Palmeiras se calam no Canindé

Felipão disse que a lei do silêncio instaurada recentemente continuará valendo no Palmeiras - Ricardo Cassiano/UOL
Felipão disse que a lei do silêncio instaurada recentemente continuará valendo no Palmeiras Imagem: Ricardo Cassiano/UOL

Luiza Oliveira

Em São Paulo

01/10/2011 19h08

O Palmeiras anunciou que a lei da mordaça terminaria na partida contra o América-MG, neste sábado. Mas Felipão mudou de ideia. O técnico disse que a imposição continua e que as entrevistas só seriam permitidas fora da Academia de Futebol. No entanto, nem isso aconteceu e todo o time se calou na saída para o intervalo da partida no Canindé.

Os atletas passaram pelos jornalistas no caminho para o vestiário e foram indagados várias vezes pelos repórteres de rádio e televisão que ficam à beira do gramado. Mas nenhum deles parou para conversar com a imprensa.

Antes da partida, Felipão disse que as entrevistas estavam liberadas longe do clube. “Se vocês quisessem entrevistar os jogadores fora do CT, podiam entrevistar. Dentro do CT, não. Fora do CT, cada um dá a sua cara, expõe o que pensa e daí vai sofrer as consequências. Dentro do CT é Palmeiras, aí eu é que tenho que administrar”, disse.

A lei da mordaça foi decretada na última terça-feira, dia da reapresentação após o empate por 1 a 1 com o Atlético-GO. A diretoria informou que a decisão era para resguardar o time pelo mau momento e disse que o grupo precisava de uma reflexão. A ideia é evitar as entrevistas polêmicas que possam repercutir mal dentro do próprio elenco.

A partida em Goiânia gerou uma grande frustração porque o time vencia com dois homens a mais e sofreu o empate aos 35 minutos do segundo tempo. O próprio técnico chegou a dizer que foi a 'maior vergonha de sua vida'. Kleber vinha criticando o setor de criação abertamente e teve a atitude reprovada por Deola. O goleiro considera que os problemas devem ser resolvidos internamente e não expostos para a imprensa.