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Henrique inaugura era pós-silêncio e diz que é bom falar e 'abrir a cabeça'

O zagueiro Henrique foi o convocado para fazer a primeira entrevista coletiva após a lei do silêncio - Juca Varella/Folhapress
O zagueiro Henrique foi o convocado para fazer a primeira entrevista coletiva após a lei do silêncio Imagem: Juca Varella/Folhapress

Luiza Oliveira

Em São Paulo

04/10/2011 18h56

A Lei da Mordaça oficialmente terminou na tarde desta terça-feira na Academia de Futebol com a entrevista de Henrique. O zagueiro admitiu que não é fã de falar com a imprensa, mas reconheceu que é bom falar e abrir a cabeça.

“Não gosto de falar, mas com a nossa carreira, temos que ser abertos com a imprensa e os jornalistas, saber lidar com isso. Tem jogadores que não gostam e outros que gostam de entrevistas. Independente das circunstâncias, sei que é bom esclarecer as coisas. É bom falar, abrir um pouco a cabeça para vocês”, disse.

Depois de uma semana de proibição, a rotina voltou ao normal na Academia de Futebol com uma reunião entre a diretoria e o técnico Luiz Felipe Scolari na segunda-feira. O vice de futebol viu com normalidade a decisão e reiterou que foi apenas um momento de reflexão.

Desde a última terça-feira, os jogadores estavam impedidos de falar com os jornalistas. Até na partida contra o América-MG, sábado, no Canindé, eles se recusaram a responder às perguntas na saída para o intervalo e no fim do jogo. Apenas Valdivia quebrou a regra e falou poucas palavras.

Na entrevista coletiva, Felipão disse que os jogadores tinham medo da imprensa. Ele revelou ainda que as entrevistas estavam liberadas fora do centro de treinamento para testar quem são os atletas que falam demais e acabam prejudicando o grupo. Mas dois dias depois, mudou de opinião.