Choro impediu discurso de Neymar no vestiário; jovem pediu perdão até a jornalistas
![Neymar ouviu nova bronca de Muricy Ramalho no vestiário e chorou sem conseguir falar - PEDRO VILELA/AE](https://e.imguol.com/esporte/2011/10/13/neymar-do-santos-reclama-apos-ser-expulso-durante-derrota-de-seu-time-para-o-atletico-mg-1318558677530_615x300.jpg)
Após a bronca de Muricy Ramalho no vestiário santista, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Neymar procurou realizar um discurso como pedido de desculpas pela expulsão infantil na derrota para o Atlético-MG por 2 a 1, na noite de quinta-feira, mas não conseguiu. O atacante chorou copiosamente, e só repetiu a palavra “perdão” aos jogadores e a Muricy.
O jogador sofreu com a violência do Atlético-MG, recebeu dez faltas na partida, segundo números do Datafolha, e foi expulso por xingar e ironizar o árbitro Wilton Pereira Sampaio. O UOL Esporte conversou com integrantes do Santos presentes no vestiário, todos ficaram extremamente sensibilizados com a reação de Neymar.
NEYMAR RECLAMA EM EXCESSO COM ÁRBITRO E ACABA EXPULSO
O atacante já estava no vestiário quando os demais jogadores chegaram. Cabisbaixo, não teve reação inicial. No entanto, foi surpreendido com uma nova bronca de Muricy Ramalho, e não conteve as lágrimas. O choro foi duradouro, e palavras de incentivo no vestiário não foram faladas.
Neymar ficou isolado, e foi o primeiro jogador do Santos a deixar o vestiário. Com sempre, seguranças o acompanharam até o ônibus santista, algo que frustrou diversos fãs que o esperavam do lado de fora.
Neymar não atendeu aos inúmeros pedidos de autógrafos e fotos. Só que fez questão de interromper o trajeto para se dirigir a um grupo de jornalistas mineiros.
Os repórteres julgavam ser desnecessário a virilidade dos seguranças e a maneira como o jogador ignorou os fãs. Incomodado por ter ouvido os comentários, Neymar parou e pediu perdão também aos jornalistas, dizendo estar chateado com a situação. A reação causou espanto em todos que o rodeavam.
A intranquilidade de Neymar permaneceu durante todo o trajeto do ônibus até o hotel em que a delegação santista se hospedou. O rosto inchado e o silêncio evidenciavam o arrependimento do atacante pela expulsão infantil.
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