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Mancini reconhece importância de Roger, mas quer utilizá-lo no 'momento certo'

Roger admitiu que não é mais a "estrela principal" na equipe e se vê como coadjuvante - Juliana Flister/VIPCOMM
Roger admitiu que não é mais a 'estrela principal' na equipe e se vê como coadjuvante Imagem: Juliana Flister/VIPCOMM

Do UOL Esporte

Em Belo Horizonte

24/10/2011 12h35

Ao reconhecer que não é mais a ‘estrela principal’, o meia Roger teve sua importância destacada pelo técnico Vágner Mancini, porém será utilizado no ‘momento certo’ pelo treinador do Cruzeiro. O experiente armador, de 33 anos, entrou bem na vitória sobre o Atlético-GO, por 3 a 2, de virada, nesse domingo, na Arena do Jacaré, pela 31ª rodada do Brasileirão.

“Um jogador que tem de ser usado no momento certo, no esquema certo. Embora ele não tenha iniciado o jogo, é um atleta que tem ajudado muito no dia a dia”, disse Vágner Mancini, que acionou Roger ainda no primeiro tempo, em lugar do lateral direito Vítor, que não vinha bem na partida.

Roger foi barrado pelo treinador celeste e virou opção no banco de reservas. Vágner Mancini, que destacou a importância do meia fora de campo, admitiu que pode utilizá-lo desde o início da partida. “Ele pode voltar sim, pois é um cara dotado de uma visão de jogo diferenciada”, afirmou.

“A partir do momento em que ele entrou em campo, a não ser em dez minutos da segunda etapa, dos dez aos 25 minutos, onde nossa equipe perdeu demais a bola, mas normalmente a bola que passa nos pés dele chega com qualidade aos pés do Montillo, dos atacantes”, acrescentou Mancini.

O treinador exaltou o papel desempenhado por Roger dentro do grupo, ao passar a sua experiência para os companheiros no momento de muita cobrança em função da má fase da equipe. “Ele tem uma visão diferenciada do lado, ele conversa muito com os atletas e isso é importante para o crescimento da nossa equipe”, disse Mancini.

Roger iniciou diante do Atlético-GO no banco de reservas, entrou no primeiro tempo e atuou como volante. Depois do jogo, o meia assumiu o papel de coadjuvante. “Não sou mais aquele jogador que vai ser a estrela principal, estou com 33 anos, não tenho mais 20, mas sou aquele coadjuvante importantíssimo, que vai dar equilíbrio ao time, que não vai errar um passe, que vai dar experiência”, ressaltou.

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