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Paulo Baier atribui longevidade ao profissionalismo: 'nunca fui de dar migué'

Após completar 37 anos, meia Paulo Baier diz que ainda não pensa em encerrar a carreira - Divulgação/Atlético-PR
Após completar 37 anos, meia Paulo Baier diz que ainda não pensa em encerrar a carreira Imagem: Divulgação/Atlético-PR

Do UOL Esporte

Em Curitiba

26/10/2011 12h06

Aos 37 anos, completados na terça-feira, o meia Paulo Baier reconhece que a carreira está perto do fim, mas diz que ainda não pensa na aposentadoria. Dizendo-se ainda muito motivado para continuar jogando, ele garante que se sente em forma e atribui a a longevidade da carreira ao seu profissionalismo.

“Sou muito profissional naquilo que faço. Uma hora antes de o treino começar, já estou aqui, fazendo musculação. Estou completando aniversário, podia estar na ba­­nheira, não podia? Mas nunca fui de dar ‘migué’, de ficar fora de treino”, afirmou.

O jogador ainda tem mais um ano de contrato com o Atlético-PR e afirma que pretende cumpri-lo. Somente no fim de 2012 irá decidir se encerra a carreira.

“Tá perto do fim, né, mas tem mais um ano de contrato, até 2012, depois a gente vai ver. Pretendo encerrar, logicamente, aqui. Mas, por enquanto, não penso nisso. Estou muito satisfeito, eu gosto de jogar futebol, tenho prazer de concentrar, de vir pro treino. O dia que eu perder esta vontade, eu paro”, comentou.

Apesar da situação difícil do Atlético-PR, ameaçado pelo rebaixamento, o capitão atleticano se diz pessoalmente feliz, pelo fato de ainda continuar jogando em alto nível aos 37 anos.

“Estou muito feliz por estar jogando num grande clube, um clube de massa, e se destacando. Poucos fazem isto. Estou muito feliz, espero continuar, com alegria, disposição e podendo ajudar o Atlético a sair desta situação”, declara.

Apesar de experiente, o meia não ficou imune à pressão e chegou a criticar publicamente a escalação da equipe, após o empate por 2 a 2 com o Vasco, na Arena da Baixada. Um erro reconhecido por ele.

“Eu sou assim por natureza. Não gosto de perder. Fico louco quando o time perde. Às vezes ex­­trapolo um pouquinho”,  admite.