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Chicão volta após 49 dias com prestígio abalado, mas segue como batedor de pênalti

Zagueiro Chicão (centro) ficou 49 dias sem atuar como titular pelo Corinthians - Fabio Braga/Folhapress
Zagueiro Chicão (centro) ficou 49 dias sem atuar como titular pelo Corinthians Imagem: Fabio Braga/Folhapress

Do UOL Esporte

Em São Paulo

06/11/2011 07h00

Foram necessários 49 dias e a suspensão de dois titulares para o zagueiro Chicão ganhar uma nova chance no time do Corinthians. O prestígio com a diretoria está abalado. O status com o técnico Tite também. Mas o ex-capitão ainda está em alta com os jogadores e tem até mesmo o aval até para continuar como batedor de pênaltis.

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  • Arte UOL

    Visitante na 33ª rodada do Brasileiro, o Corinthians se sentirá em casa em Uberlândia. Diante do lanterna América-MG, a equipe paulista defenderá a liderança da competição, e 40 mil ingressos (75% da carga total) foram reservados aos torcedores alvinegros. A Gaviões da Fiel promete uma caravana de 12 mil pessoas para MG.

“Continua igual. Falta decide, depende lado da bola, posição da barreira. Pênalti tem prioridade de escolha. Jogando, ele é o batedor oficial. Toda escolha passa por ele”, explicou o meia-atacante Alex.

Em má fase e muito criticado após a derrota no clássico para o Santos no dia 18 de setembro, Chicão foi barrado por Tite e relegado para a reserva. Com a desculpa de que estava psicologicamente abalado, o zagueiro (ainda capitão do time) pediu para ser cortado do derbi contra o São Paulo, atitude que desagradou (e muito) o presidente Andrés Sanchez e o técnico Tite, e gerou até críticas públicas do volante Ralf.  

Chicão passou a treinar em separado e foi aos poucos se reintegrando ao grupo. De absoluto no time, o zagueiro passou a ser a quarta opção no setor. Com a suspensão da dupla titular formada por Paulo André e Leandro Castán, ele ganhará mais uma chance neste domingo contra o América-MG. E, pelo menos no discurso, Tite faz questão de tentar deixar as rusgas no passado.

“Isso já passou faz tempo. Ele está integrado, treinou, foi para jogo, voltou. É uma situação normal. Quando o atleta está integrado, concentrado, trabalhando, interagindo, não há problema”, afirmou o treinador na última terça.

Apesar de seguir como batedor oficial de pênaltis após a permissão de Alex, Chicão não recuperou a braçadeira de capitão, sinal de que o prestígio que possuía com Tite está longe de ser o mesmo. O lateral-direito Alessandro segue na função.

O UOL Esporte tentou falar com Chicão durante toda a semana por intermédio de sua assessoria de imprensa, sem sucesso.