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Deficiente físico acusa policial de agressão e preconceito em briga na Arena Barueri

Luiza Oliveira

Em São Paulo

06/11/2011 18h54

A Arena Barueri recebeu um público pequeno para o duelo entre Palmeiras e Coritiba na tarde deste domingo. Mas ainda assim, houve brigas entre torcidas. Um palmeirense acusou um policial de agressão e disse ter sofrido preconceito por ser portador de deficiência física.

O professor Carlinhos Silva, de 39 anos, estava próximo da entrada do estádio quando começou a confusão. Ele disse que se apoiou no carro da Polícia Militar pela dificuldade de se locomover por ter uma das pernas amputadas. Neste momento, um policial deu um golpe em sua nuca com um cacetete e ainda o ofendeu.

Segundo o torcedor, que não se lembra do nome do policial, o oficial disse que ‘deficiente tem que ficar em casa’ após a agressão. Carlinhos foi ao estádio para levar seu filho Luan, de quatro anos, que entrou em campo com os jogadores.

De acordo com a PM, o tumulto começou quando um ônibus da torcida do Coritiba errou o caminho e passou pela torcida rival. Os palmeirenses começaram a jogar pedras e tentar quebrar o ônibus, já que não existe mais um 'pacto de união' entre as torcidas’.

A PM precisou intervir e soltou bombas para dispersar os vândalos. Antes do início do jogo, os problemas foram cotornados e a torcida de Curitiba pôde entrar normalmente no estádio.