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Lincoln dá uma cabeçada em Diogo Orlando e pode deixar Avaí; cartola quer conversa

Lincoln agrediu Diogo Orlando durante a derrota para o Vasco e poderá ser punido - Alceu Atherino/Site oficial do Avaí
Lincoln agrediu Diogo Orlando durante a derrota para o Vasco e poderá ser punido Imagem: Alceu Atherino/Site oficial do Avaí

Pedro Ponzoni

No Rio de Janeiro

21/11/2011 17h26

O clima esquentou no Avaí durante a derrota da equipe para o Vasco por 2 a 0, sábado, em São Januário, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. Como se não bastasse o rebaixamento à Série B, no intervalo da partida, Diogo Orlando cobrou uma atitude diferente de Lincoln na partida e o meia respondeu com uma cabeçada.

O árbitro Fabrício Neves Correa não viu a confusão e as câmeras de TV tampouco captaram o lance. Mesmo assim, o gerente de futebol, Carlos Arini, demonstrou incômodo com o ocorrido e prometeu tomar uma atitude. Antes disso, porém, ele pretende conversar com o meia para ouvir uma explicação.

“O Lincoln agrediu o Diogo Orlando e não admito esse tipo de acontecimento. Vou conversar com o atleta para decidir o que será feito. O jogador tinha combinado conosco anteriormente que iria para Belo Horizonte resolver um assunto de ordem particular. Quando ele chegar vamos conversar sobre o tema e a diretoria tomará uma atitude. Antes disso não vou expor publicamente o que pode ser feito”, disse Carlos Arini, em entrevista ao UOL Esporte.

O veterano jogador está emprestado pelo Palmeiras até o final do ano e pode nem vestir a camisa do Avaí nas últimas partidas do Campeonato Brasileiro. Ele se encontra em Belo Horizonte por conta de um compromisso particular e não irá se reapresentar com o restante do grupo na terça-feira.

As informações dão conta de que Lincoln e Diogo Orlando trocaram agressões no vestiário de São Januário. O dirigente, no entanto, não confirma o entrevero.

“O que acontece dentro do vestiário eu não posso expor publicamente. Lamento apenas que tenha ocorrido essa cabeçada dentro do campo. As discussões são normais no futebol, mas nesse caso a repercussão não foi boa. Por sorte, o árbitro não viu o lance. Se isso tivesse ocorrido, poderíamos retornar para o segundo tempo com três jogadores a menos porque um outro atleta nosso [Júnior Urso] já tinha sido expulso”, afirmou.

Carlos Arini chegou ao clube na semana passada juntamente com Júlio Rondinelli, o novo coordenador de futebol, com a missão de reformular o clube. Mesmo com o pouco tempo no cargo, ele não ficou assustado com a atitude dos dois atletas.

“Eu acho até bom que isso tenha acontecido agora. Isso foi reflexo do que aconteceu no clube ao longo do ano. Quem for atuar nas últimas partidas precisará honrar a camisa do Avaí”, encerrou.